quarta-feira, dezembro 11, 2013

Por esta hora

O Lourenço terá terminado o 1º teste.
Explicar-lhe que é importante, que tenha atenção, que tenha calma e não se precipite, é uma tarefa árdua.
Não sei se «ouviu». Pelo esgar de desagrado acho que não. Digo a mim mesma que tenho de relaxar, afinal não sou eu que vou fazer o teste, mas os nervos ficam todos para mim. Sabendo que é errado pressionar, incutir stress, dar demasiada importância a isto, não consigo evitar.
Mais uma culpa para o lombo, é isto a vida de mãe.

De uma maneira geral

Ela diz tudo até muito bem.
Mas há sempre aquelas palavrinhas que hesitamos em corrigir de tão fofas:
picóco (helicóptero)
xusca (música)

A minha filha é obcecada

...por toalhetes, ou tótétis, como lhes chama.
Anda  sempre a ver se nos distraímos e mal se apanha com um pacote é tirar todos para fora alegremente sob o argumento de que tem de «pimpar» o mickey ou qualquer outro boneco à mão.

Também começo a desconfiar que ela será a  primeira nesta geração (e na anterior para ser franca e verdadeira) que gosta de arrumar. É vê-la a correr corredor fora para ir pôr as coisas no sítio ou muito preocupada enquanto não põe as peças todas na caixa. Para mim  este fenómeno é estranhíssmo ;)

segunda-feira, dezembro 09, 2013

Manos

Que são muito amigos!

quinta-feira, novembro 21, 2013

quarta-feira, novembro 20, 2013

Verídico (II)

O Lourenço está a aprender a tocar violino. E está a correr bem. Tão bem que decorou uma sequência de notas de segunda feira para hoje. Se calhar é normal, mas eu acho espantoso!

* quando o Lourenço pega no violino para treinar, é ver a laura começar a cantar Miiiii, láaaaa, miiii, láaa...

Verídico

Hoje exigiu ir para a cama com um «tótéti», um lifo (livro), o leão envergando um vestido de verão, o burro e o mikey (já foi piki, já foi pikeiei, parece que finalmente acertou nas sílabas). Ah e o bebé (nenuco). Adormeceu sozinha como de costume (não há preço para este bom hábito).

Podem ficar descansados, passado um bocado fui libertar a cama de tantos habitantes.

sexta-feira, novembro 15, 2013

Com esta idade

O mano mal arranhava  meia dúzia de palavras. Portanto esta experiência de ter uma bebé faladora é completamente nova. E avassaladoramente ternurenta.
Hoje andava pela casa a dizer «tótetes» «onde tão tótetes?» e eu a pensar no que era... (às vezes tenho de pensar o que ela quer dizer...) Depois diz com aquele ar de boneca «óia, tá (es)condido!».

Era um toalhete esquecido atrás da porta...

Ela diz tantas coisas de que me vou esquecer.... A ver se começo a registar!

domingo, outubro 20, 2013

A irregularidade na publicação

Está relacionada com a regularidade (e enormidade) do trabalho que tenho entre mãos este mês.
Não há dia que não pense que há tantas coisas deliciosas de um e outro que se perdem. E que vão ficar esquecidas algures no passado que diariamente se oblitera com tanto afazer.
A dizer, no entanto, que as crianças estão bem, de saúde.
A Laura:
-Nomeia-se (Lala ou lalinha), fala que se desunha (experiência para mim nova, que o filho mais velho falou relativamente tarde), porta-se lindamente, come e dorme muito. Canta e dança as canções que o mano gosta, nomeadamente o Seja Agora dos Deolinda... É vê-la a cantarolar ... lalalala agóia, lalalala foxa... Uma delícia. O Lourenço ensina coisas e ela aprende na hora. Sem surpresa já sabe identificar um carro dos bombeiros. É esquisita com a roupa e recusa-se a vestir determinadas peças. Diz que não e reforça com a cabeça a abanar os caracóis. Na escola dizem-me que ela é muito feliz e adora os amigos. Ninguém a separa do seu bebé, que trata como se fosse... ela própria. Tudo tal e qual.
O Lourenço,
-Tem-se portanto melhor (ele é difícil meeeesmo), começou no Violino e em apenas uma aula já vi progressos. Está motivado e animado. Vamos ver o que dá... Continua interessado pelas suas coisas: bombeiros, polícias, obras em geral, indústrias diversas e a forma como funciona o mundo em geral. Lê lindamente e faz contas de cabeça melhor do que eu (não é difícil.) Poderia ser bem melhor não fosse tão distraído e cabeça no ar. Espero que vá lá com o tempo.

O tempo que me falta para manter isto actualizado, justamente.


quinta-feira, setembro 12, 2013

Uma das principais novidades...

...da Laura é ter passado a dizer palavras com 3 sílabas e mini frases.
Sapato que era papo passou a patato, (ba) nana, passou a manana, cóió já é Pocoyo com todas as sílabas.
...também passou a usar os diminutivos: chuchinha, cólinho, bachinha (bolachinha).
...e aprendeu a fazer queixinhas: é vê-la a reclamar do mano (muitas vezes sem razão).

Hoje o Lou

Ficou sem a sua professora Isabel. Não só não ficou colocada nesta escola, como não ficou colocada de todo. Dói-me o desgosto que vão ter estes meninos. Dói-me a injustiça de ver uma excelente professora pensar em mudar de vida (uma pessoa que quer ser professora, e que tem gosto, terá dificuldade em ser feliz noutra coisa).
Fica um ano cheio de coisas boas, muito rigor e disciplina, muito empenho e criatividade. Muita, mas muita dedicação.
Hoje estamos tristes.
E o mais estranho é que acho que me está a custar mais a mim.

quarta-feira, setembro 11, 2013

Lou

O meu filho grande é, e será sempre suspeito, um rebelde inconformado mas sem causa aparente (objectivamente ele tem uma vida boa). É uma mola em permanente tensão pronta a disparar, nem sempre para o sítio certo claro está. Perguntavam-me hoje se ele anda zangado com o mundo, porque é um bocadinho brusco, que é como quem diz agressivo para os adultos. Sim, é. Tento que seja mais agradável e, all in all, acho que está melhor, com ocasionais explosões em que ofende, esbraceja para depois (e cada vez mais depressa) se arrepender.
Continua preguiçoso do pior (conta as linhas do que tem de ler, e poupa nas palavras que tem de escrever) mas atento e inquisidor, a querer saber tudo. Percebi que não devia ser tolo de todo, quando me explicou (e bem) como funciona a gravidade do planeta (o gigantesco iman) e porque é que as naves espaciais precisam de potentes motores para sair, mas não para entrar. Ainda assim a ciência aero-espacial não está nos seus sonhos vocacionais. Ele é mais bombeiro, trolha e, mais recentemente, pescador.
É tudo o que lhe interessa ultimamente: uma cana de pesca, pescarias diversas, pesca submarina.
O presente a pedir ao pai natal está, por tudo o que acabei de dizer, escolhido. Uma cana de pesca, mas A SÉRIO.

Primeiros dias

A Laura foi para a escola. No primeiro dia ficou bem (40 minutos se tanto). No segundo também. Ao terceiro percebeu que afinal era todos os dias e chorou. Dizem-me que fica bem depois, que já brinca e se diverte. Arrasta cadeiras e senta-se nelas, o habitual.
No primeiro dia não quis sair sem a mochila do Pocoyo (que foi do mano aliás). Para ela escola é mochila, obviamente :).

Já o nosso coração é que não se habitua a deixar um filho a chorar. Mas depois vem o tempo disponível e a estranheza que é fazer coisas sem ter um bebé à perna constantemente. E depois sabe bem.




Setembro

Chegou Setembro e nem uma palavra sobre as férias que parecem longínquas na verdade.
As férias este ano, na companhia de amigos como sempre, valeram doses valentes de banhos de sol e de mar, e crianças a crescer a olhos vistos. Meninos a soçobrarem de cansaço de tanta brincadeira. Tantas conquistas para contar.

Apanhar conquilhas e caranguejos, fazer carreirinhas nas ondas. Este aliás foi o ano em que o mar com ondas se tornou mais divertido do que o mar piscina. A alegria de participar no churrasco. O bom comportamento quase sempre. As bolas de berlim melhores do mundo e de sempre. Uma menina que não parou de crescer, que fala quase tudo, que nos enche de mimos (A mana é mesmo fofa não é?). Alinhou em quase tudo, deixou-nos muitas vezes descansados, embora gostasse de explorar e caminhar. Pediu «bagulhos» que é como quem diz mergulhos e foi o delírio total.

Não esquecerei a praia até acabar, quando o sol se põe.









segunda-feira, julho 29, 2013

Pitu em imagens

O Lourenço

A quem se eu peço para trazer um prato da sala para a cozinha mostra enfado, dando azo a refilice, é a criança que, na escola, gosta: de varrer, de ajudar na pré, de ajudar na cantina, qualquer tarefa que implique ajudar.

Vá lá entende-lo.

Lou

O Lourenço, já tenho escrito aqui, é um miúdo difícil. Desafiador até dizer chega, não gosta de regras nem de obedecer. Chato isto, heim?
Mas há que reconhecer que, apesar das crises, tem evoluído. Tem crescido. Não foi um aluno brilhante no 1º ano, mas vê-se que é esperto e curioso (sabe imensas coisas que não faço ideia onde aprende). Falta-lhe é a paciência para a minúcia da caligrafia e da aprendizagem lenta e por fases, a concentração para os trabalhos escolares, os nervos e raivas que é preciso controlar. Mas até nisto noto-o melhor.
Dito isto, os castigos são frequentes cá em casa. Mas reconheço que fazem efeito e que, aos poucos, ele vai encarreirando. Sempre com desvios, tentando sair dos carris, mas seguindo caminho.


A ausência de escritos

Não está  relacionada com ausência de momentos dignos de registo.
Aliás, é com frequência que digo para mim mesma, tenho de registar isto, porque senão vou-me esquecer. Como o hábito que a menina Laura tem de recusar calçar sapatos, e a fona com que vai buscar os seus sapatos cor-de-rosa e pede "calxa, calxa". O facto de gostar de arrumar os sapatos (papos) que ela desarruma. Ou a enormidade de coisas que diz, a facilidade com que se explica através do verbo. Ou o facto de nos chamar pelo nome e pelo parentesco (é uma ternurinha ouvi-la chamar pelo maum ou pelo ênxo). Ou do seu amor pelo primo Pedro a que já chamou de pêpo e agora de pêdlo, assim mesmo. Ah, não me posso esquecer que sábado comeu a comida toda so-zi-nha, à excepção das últimas três colheres de sopa. Achei fantástico. O facto de nos imitar em tudo, nos gestos e nos hábitos, revelando imenso sentido de observação. Não quero esquecer-me nunca de como diz água: arla (bebe tanta meu deus!). Adora a mota do pai e todas as motas por sinal, chama-lhe bota, e não há quem a convença a mudar para o éme. Até o facto de ser uma alpinista e coleccionadora de galos na cabeça (escala tudo, empoleira-se em todo o lado) tem graça. Queria, sobretudo, guardar os abracinhos com palmadinhas nas costas para sempre.
Só (Já?) tem 16 meses este nosso doce.
Um bem haja para ti, Laurinha.

domingo, julho 14, 2013

segunda-feira, junho 10, 2013

Manos na praia

Num dia de ventooooo...

quinta-feira, junho 06, 2013

Generosidade

«.. é ajudarmos os outros sem pedir nada em troca... estarmos disponíveis para ouvir um amigo com um problema»... o livro que lemos ontem dizia qualquer coisa assim.

Hoje veio almoçar a casa (para poder comer líquidos e frios - tem sido uma barrigada de gelados, escusado será dizer.) Quis no regresso levar flores à professora. Depois acrescentou: quero levar flores à Mafalda também! A Mafalda, amiga desde sempre e que pelos vistos tinha tido uma crise de manhã e tinha chorado muito.

Lá foi todo contente. E eu toda orgulhosa, claro.

O Lou garantiu

Que com o dente se foram as birras.

So far so good ;)

Acho importante registar que a minha filha

Fala pelos cotovelos. Supostamente articular 3 ou 4 palavras já era bom, mas ela repete imensas palavras e usa-as no contexto. Dá abraços e palmadinhas nas costas e sorri para as pessoas em modo sedução descarada.
Começa a exercitar a arte do guincho o que é uma novidade nada agradável. Tem uma vontade indomável de fazer tudo sozinha (hoje enfiou os pés nas calças enquanto buscava as meias): juro que não é exagero de mãe quando garanto que ela já comeu um iogurte sozinha.

Já é exagero de mãe, quando ela me parece, aos meus olhos, estupidamente esperta e bonita.
É a minha (nossa) bonequinha*.


*Até o Lou se derrete volta e meia (ó mãe ela é tão fofinha!).

No dia 5 de Junho

O Lourenço livrou-se do seu dente supranumerário. Haverá para todo o sempre um antes e um depois. Foi uma verdadeira saga, tragicomédia grega em incontáveis atos. Não conseguiu no consultório, independentemente de qualquer estratégia: conversa, autoridade, droga leve, droga forte, nada. O puto ganhou pânico e pronto, às tantas achei que não o ia sujeitar mais àquilo. Um daqueles casos em que fazemos tudo errado e persistir no erro não vai resolver. Portanto mobilizei os conhecimentos para não ter de pagar 1500 euros num hospital privado. E, helás, consegui que fizesse o tratamento (sob anestesia geral) no hospital de sta. maria.
Foi um dia, diz ele hoje, muito feliz. É verdade que foi enganado. Que só quando cheirou o gás na máscara é que se apercebeu e reagiu como um animal acossado, acordou no mesmo registo, mas depois portou-se lindamente. Foi um valentão, aguentou-se horas infindas sem comer, horas à espera, enfim, um espetáculo. Agora usufrui do alívio, como eu aliás, que já só queria era ver este dente, literalmente fora do caminho.

Agora é torcer para que não surjam cáries tão cedo.

quarta-feira, maio 22, 2013

Anteontem

Deu-se a primeira birra digna de registo. O motivo é absolutamente inacrediável (para mim pelo menos).

Ela queria comer sozinha.

Ela

Gosta de andar pela casa de mochilinha às costas (ou qualquer outra mala, tanto lhe faz). Faz birra se alguém lha queira tirar. Se encontrar um chapéu também o põe. Parece um desenho animado.

O lago dos?

A amiga Camila dançava pela casa e falava nos cisnes, o branco, o negro.. e eu: o Lou já foi ver o lago dos cisnes, sabias? Como é que era lembras-te?
Lourenço: sim, haviam umas pessoas que queriam caçar gansos. (?!?!?)

segunda-feira, maio 13, 2013

Abro o computador

Aparece-me uma janela do youtube com a mensagem «não há vídeos que correspondam à sua pesquisa».
na caixa de pesquisa está escrito: faiarenfaiar

Fiquei dois segundos intrigada e depois ri-me durante meia hora. :)


O que o Lourenço pesquisava era isto: Fire with fire, uma música que ele adora...

sexta-feira, maio 10, 2013

Lourenço

Dias da música e 25 de abril



Mangas curtas na Gulbenkian


Um mês

Sem escrever. Acho que é inédito neste blogue. Desculpas? Algumas:

- Festa de anos para ser preparada, festas de anos às quais ir, outros afazeres menos importantes, trabalho a rodos, criança pequena que retira tempo útil para esse trabalho, uma doença chata que ainda anda aqui a minar os ânimos.

Depois vem a culpa por lhes estar a roubar memórias, porque sei que me vou esquecer de tudo. Daqui a uns anos não saberei que trabalho me perturbava no dia 10 de Maio de 2013, mas terei pena de não ter escrito as novidades acerca das minhas crianças. Por isso aqui está.

Novidades? Por partes (ou criança):

Lourenço: para quem não sabe o Lourenço é uma criança difícil em casa e na escola também. Globalmente vemos progressos (ultimamente então muitos), mas volta e meia lá temos uma crise. Desobediente, teimoso, provocador, colérico q.b., tudo é um braço de ferro. Vejo nele muitos defeitos meus e isso desgosta-me. Eu própria não sou exemplar na maneira como lido com ele e pago a factura, porque ele apanha-me em todas as minhas fragilidades. É estupidamente meigo e estupidamente agreste quando quer. Mas bom, ultimamente noto imensos progressos. Controla-se melhor, as crises resolvem-se rapidamente, colabora mais e na escola isso também acontece. No outro dia, pasme-se, enquanto esperava que o pai deita-se a mana, foi para a sua secretária fazer fichas (voluntariamente). Escreve muitos recadinhos, sobretudo quando está de castigo a pedir desculpa. Uma pessoa derrete-se ante tanta sinceridade e má ortografia. É todo um novo mundo que ele agora descobre e nós com ele :)

Laura: diz muitas coisas (sílabas e palavras completas com muita segurança). Delira com os seus pipis (piu-pius); cães (cá-u); pão (pá-u); não gostas de superfícies sujas (xuju); sabe dizer não está cá (untácá) e está aqui (táqui!); chama muito pelo seu papá, às vezes pela mamã e também às vezes pelo mano (máum). Aponta para a fralda e diz côcô. Gosta muito de bebés (e chama-os). Diz não (náum), xuxa (xuxá) e palra muito em geral. Entretém-se muito bem: cadeiras (fica sentadinha a abanar as perninhas); tira roupas das gavetas e quer vesti-las; adora computadores (sentar-se nas cadeiras e mexer nos computadores é o delírio total); gosta de livros e lápis (risca papéis e o que lhe aparecer à frente - medo); foi à praia e delirou com a areia (cool); é um doce para os seus pais e mano, dá abracinhos (com direito a palmadinha nas costas) e festinhas. Desengane-se quem pensa que é só doçura. Tem ginete e se alguém lhe tira alguma coisa da mão, abana a cabeça e chora de irritação. Às vezes o drama inclui ir a correr chorar até à cadeira/sofá mais próximo. Tem dormido noites inteiras (com excepções), e toda a gente sabe o quão inestimável isso é.


quarta-feira, abril 10, 2013

segunda-feira, abril 01, 2013

Faltam 9 dias

Para os sete anos.
E anda numa ansiedade que só visto!

Agora que anda mais do que gatinha

Começo a sentir saudades do bebé pequenino. O que vale é que esta fase é de uma pessoa se derreter de cinco em cinco minutos, tamanha a fofice e graça. Senão veja-se: a algarviada constante com algumas palavras perceptíveis (ontá? táqui! papá(to), bebé, xuxa); a paixão assolapada pela embalagens de iogurte líquido vazias e, pasme-se, umas cuecas do mano às riscas que vai buscar à roupa lavada, passeando-se pela casa, tentando vesti-las pela cabeça; a fralda de pano na cabeça, tipo véu; o dedo a apontar e a fazer trim nos narizes; os riscos feitos a giz na ardósia do quarto do irmão; as gargalhadas com as brincadeiras do mano que sempre que acontecem diz: ela gosta de mim não gosta?

Gosta sim, Lou, muito!

terça-feira, março 19, 2013

segunda-feira, março 18, 2013

A umas escassas horas de fazer um ano de vida (como??? já???)

Julgo que dobrámos definitivamente o cabo que a levará do gatinha mais do que anda para o anda e nunca mais ninguém a segura. Já me tinha esquecido do encanto desta fase. E a bem dizer, o mano bem que tem sofrido (agora sim, dói que se farta) com o encanto irresistível da mana. Vários factores conjugam-se num sentimento de fracasso ou de insegurança que descamba, com toda a facilidade, no mau comportamento. Temos tentado compensar mais activamente, reforçando os seus aspectos positivos, elogiando os progressos, e sublinhando a disciplina também, que não queremos cá reizinhos. E o meu Lou, infelizmente, tem vocação para reizinho (teimoso, intempestivo, impulsivo e outros tantos ivos que não me estou a lembrar...)

Acho que vamos lá devagarinho (estou uma optimista hoje).

quarta-feira, março 13, 2013

Já não é a primeira vez

Que se escapa para o quarto do irmão e dou com ela em pé, com giz na mão, a fazer risquinhos no quadro.

A imitação é uma força poderosa :)

segunda-feira, março 11, 2013

A prova do «crime»

 
 

Ela anda (mas ainda gatinha muito também).
Posted by Picasa

quinta-feira, março 07, 2013

Pitu*

Quase anda, Pitu quase fala. Pitu enche-me os dias de alegria.

Quase a fazer um ano, este doce de filha...

quarta-feira, março 06, 2013

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Como é que me pude esquecer!

Bebé, a primeira palavra da Laura foi Bebé. Delira a cada imagem de bebé que vê :)

É oficial

Aos onze meses (foi até antes, mas vá...) a rapariga emite sons que querem dizer coisas. So far temos sapato (pápá), pa (pão), onde está (ontá?) e chucha (shhhhh). Para além da mamã e papá.

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Estávamos a ouvir um cd de Mozart

Ele foi buscar um monte de cds e pediu para ouvir. Disse-lhe que aquela música tinha sido composta por aquele senhor de que ele tinha ouvido a história. Que começou a compor muito cedo, era ainda criança. Blablabla  já morreu há muitos anos... Começou logo a disparar perguntas...Mostrei-lhe imagens, intrigou-se com as perucas. Às tantas disse-lhe, ó Lourenço, quando este senhor morreu, foi naquele tempo em que não havia electricidade!
- Ai sim, então como é que as pessoas carregavam os telemóveis?

Já não é a primeira vez nem a segunda que se sai com esta:

Mãe, posso fazer-te uma pergunta muito interessante?

terça-feira, fevereiro 05, 2013

Conquistas

Diz o pai, inchado de orgulho, que o Lourenço passou do mais mal comportado da turma (de natação) ao melhor nadador (a milhas dos outros).
Já nada piscinas completas na maior e sempre que o pai diz que ele é o Lourenço, o nadador, os olhos brilham de alegria.
:)

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Não sei de uma coisa que me faz falta

Perguntei ao Lou se a tinha visto. Responde-me assim:
- É o que dá não estimares as tuas coisas. Tens de ter mais cuidado. Se as estimasses nada disto acontecia.

(onde é que eu já ouvi isto???)

Esta noite

O Lourenço terminou o seu primeiro livro. Foi uma meia conquista, porque combinámos que eu lia uma página e ele outra. Mas leu. E bem.

Que orgulho.

*O sapo e o estranho, da caminho.

Fomos à dra.

Esta coisinha boa pesa nada mais nada menos do que 11,140 kg. Está para lá de qualquer percentil.
O desconsolo da assistente que dizia, pesa mais do que a minha filha que tem dois anos... As minhas costas e as roupas apertadas demasiado cedo que o digam.

*Ela não é uma esfomeada, não come demais nem a mais nem nada que não deva. Saiu assim a dar para o troll, nada a fazer.

E o desporto favorito da menina por estes dias

É atirar com a chucha para o chão quando está para adormecer. E ai de mim se a apanho no ar. Fica irritadíssima e a protestar. Para mim que a vejo  cansada e a precisar de dormir (ou serei eu, já nem sei ;) ) é ver os minutos a passar e ela em modo eléctrico*... Não fosse ela tão querida, rifava-a!


*E vesti-la?? Impossível. Parece uma cobra, juro!

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Aos dez meses (feitos sábado)

A brincadeira favorita (ou uma das) é tirar tudo o que estiver na mala da mãe. Entretém-se imenso.
De resto aprendeu a dizer que não com a cabeça. Por enquanto (e só por enquanto) achamos graça. Temos uma longa experiência em lidar com nãos e convenhamos que é uma das nossas maiores dores de cabeça enquanto pais até hoje...

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Para memória futura

Qualquer imagem ou foto de bebé serve para que a Laura fique em êxtase.

*como qualquer bebé os brinquedos favoritos são os conteúdos das gavetas e das prateleiras, desde que não sejam dela, claro.

Segunda chego à escola

E à pergunta, correu tudo bem, responde: mãe, tenho um recado na caderneta.
(pronto, o que terá sido)
Ele vai dizendo, ó mãe passei-me da cabeça, fiquei muito irritado e chamei um nome à Carlota.
(ó não, palavrões não... pelo amor da santa)
Mas na caderneta não estava nada. Ele ficou surpreendido, se calhar a professora decidiu dar-me uma oportunidade... Fui insistindo, o que é que disseste, porquê, blablabla... Já quase a chegar a casa disse que  a chamou de estúpida. Que a professora ralhou com ele e tal.
(só?? não se chama nomes quaisquer que sejam, mas estúpida não é o mais grave, mas  tudo bem).
Sermão dado, combinamos escrever uma carta à Carlota para pedir desculpa.
Ontem não quis sair de casa sem a escrever.

À noite, em resposta a outra coisa sou esclarecida que estúpida foi efectivamente um understatement. Que não foi só a Carlota, foram mais duas colegas (ele diz que elas são umas chatas e umas mandonas). Que o castigo foi não ver um filme (só ouviu, porque ficou a pensar).

Fiquei mesmo triste: porque se descontrolou e porque mentiu. Já conversámos, mas fiquei surpreendida porque pensava que a coisa dos palavrões estava ultrapassada. Aparentemente de vez em quando vem à tona.
O pior é que não me reconheço nesta mãe ansiosa e expectante com o que se passa na escola. Não estava à espera deste filho rebelde e altamente impulsivo (do distraído e preguiçoso estava, confesso, mas também aí sinto que o massacro em excesso).
Lembra-me o Eduardo mãos de tesoura, bom coração e meigo, mas bruto e desajeitado, que ao querer impressionar, faz o contrário.

Oxalá aprenda a controlar-se. Oxalá eu aprenda a relaxar e a deixá-lo ser quem é sem o sufocar em demasia. Isto de ser mãe não é nada fácil mesmo.

A alegria

Pode, por exemplo, assumir a forma de um fato de judo*


* O judo também pode, por exemplo, ensinar a «salvação».

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Antes que me esqueça

E esquecer-me é altamente provável: já temos 4 dentinhos e uns sapatinhos.


* a rima é forçada, mas o adiantado da hora permite estas liberdades pirosas.

Às vezes é mesmo difícil trabalhar

Só apetece enche-la de beijos!

sexta-feira, janeiro 04, 2013

Registe-se

O Lourenço já lê quase tudo e soletra muita coisa, mesmo palavras traiçoeiras, cheias de letras travestidas. Fez-se o clique e nunca mais parou.
:)


Do pai natal

O  Lourenço sabe que não existe, mas quer acreditar, mesmo tendo quase a  certeza que fui eu que escrevi a carta que lhe deixou, é a tua letra mãe!, mas lá no fundo sabe.
É o fim de uma fase, está a ficar crescido.
Oxalá venha com esta fase mais juízo que este rapaz é impossível: tem tanto de meigo como de demónio.

Do Natal





quinta-feira, janeiro 03, 2013

Hoje

Perdi algum tempo a rever este blogue. Pronto, não perdi, ganhei saudades e ternura ao rever o meu rapazinho tão pequenino, tão querido. Tentava perceber (comparando o estádio de desenvolvimento da Laura) como tinha sido com o Lourenço. O tempo faz-nos esquecer quase tudo.
A Laura foi mais expedita no sentar e no gatinhar. Mas o Lourenço foi muito rápido e nesta fase (dez meses quase) estariam a par se fossem gémeos.
A Laura dormiu lindamente até aos 6 meses mais ou menos e depois voltou a acordar à meia noite e pelas quatro, cinco ou seis. Das duas vezes damos-lhe leite, porque o que é importante é descansar e para trapo já basta assim olheirenta e com a pele sem sombra de viço. O Lou nesta fase andava a dar boas noites, inteirinhas, sem acordar para comer. Como depois a coisa descambou, vou achar que é  assim mesmo e esperar para ver.
A Laura começou a apontar, mas o Lourenço fazia-o com o dedinho em riste enquanto ela é com a mão aberta.
Parecia-me que ela palrava mais, mas aparentemente ele também palrava muito nesta fase. É uma delícia reeditada. Acho que diz bebé (A Laura). É a imagem que mais a enternece. O entoar doce dela de alegria quando vê uma foto ou uma imagem de um bebé é indescritível.
Ela é maior claramente (compramos-lhe uns sapatos 20 aos quase dez meses, ao passo que os primeiros dele foi aos 11 e era o 19) e já  veste roupa de 18 meses. Mas ele parecia mais gordo (ainda). Ambos cheios de refegos deliciosos.
Ambos, e com esta fartei-me de rir, eram/são loucos pelo bidé. É vê-la a gatinhar a grande velocidade cada vez que vê a porta da casa de banho aberta!

O  que o Lou não teve foi a experiência de ter um mano mais velho. A Laura inaugura os registos de amor fraterno (apesar dos apertos e estrafegos).


quarta-feira, janeiro 02, 2013