quarta-feira, dezembro 27, 2006

De repente...

Começou a dormir de barriga para baixo. Assim que o ponho na cama, depois de algum embalo (é necessário acalmá-lo da excitação da brincadeira, baixando a velocidade do processador), rebola e aninha-se na fralda. Assim fica. Melhor para nós, parece que assim há menos fugas de noite. Daquelas que obrigam a mudar a roupa a um bebé zangado em piloto automático.

Dos presentes...

Entre os nossos favoritos estão os seus primeiros twins, oferecidos pela madrinha. Não são da Camper, mas sim uns simpáticos bobux. Num sapato um ET, no outro a respectiva nave espacial.
Recebeu mais coisas giras, claro... não consigo listar todas, sem me esquecer de nenhuma.
A quem ofereceu presentes e lê o blog o nosso obrigado.
Ele continua a apreciar muito alguns brinquedos, mas a delirar mais com comandos, telemóveis, botões de aparelhagens, protecções de coluna e, last but not the least, o famigerado tubo do chuveiro. É a vida.

Entretanto

Outro surto de crescimento. Senão veja-se: senta-se sozinho, já o vi gatinhar, embora continue a rastejar, já o vi pôr-se de joelhos e quase em pé. Dá aos braços e às pernas quando está sentado de tanto contentamento. Às vezes o entusiasmo é tanto que se desiquilibra e cai para trás. Chora sentido. Nota-se que já há alguma intenção comunicativa... o léxico de expressões e emoções alarga-se a cada dia. A demonstrá-lo as (por enquanto) deliciosas fitinhas que faz de vez em quando...
Continua querido, querido, embora durma pior. Como diz nos livros, aliás. Também pode ser dos dentes, já lá tem mais um. Enfim, nestas coisas nunca se sabe o que é a causa e o que é o efeito.

Day(s) after

O natal passou-se. Ainda a recuperar do frenesim pré-natalício. O balão enche, enche e depois puf, acabou num instante. Todos os anos o mesmo. Can't live with it, can't live without it.

sábado, dezembro 16, 2006

Nunca falei sobre isto

Mas estou convicta que uma das razões pelas quais o Lourenço é um bebé sereno (sem ser nada pacholas...) é o ambiente calmo em que vive: sem televisão, mas com música; rotinas bem definidas, mas activas; pais muito disponíveis e que passam praticamente o mesmo tempo com ele (ele não manifesta preferência) e uma avó inspirada que nunca deixa de o levar a passear durante as tardes que passam juntos.

Haverá justificação possível...

...para não ter assinalado o oitavo mês do Lourenço?

Não, claro que não. Mas foi uma semana complicada, anyhow... Dois queridos amigos a doutorarem-se no mesmo dia, presentes para comprar e trocar, algumas compras de natal, enfim... estou cansada!
E ele?
Está grande e forte. Os pulmões estão limpinhos, pelo que a tosse e os ranhos não parecem ser graves. Continua a só querer estar em pé. Tem tido uns ataques de riso que, suspeito, devem fazer doer a barriga (tão bom...). Faz caretas amorosas com a língua de fora, rasteja sem grande gosto (gosta mesmo é de rebolar e estar de pé). O banho continua o palco de todas as proezas (a água desinibe-lhe os medos certamente). Deve andar tao empenhado em novas descobertas que se marimbou para as palminhas (se calhar percebeu que é um bocado ridículo ver adultos com cara de parvos a cantar sistematicamente pal-mi-nhas, pal-mi-nhas...). Gosta da mãe, do pai, da avó e de todos. Não estranha ninguém e, em abono da verdade, sorri e dá miminhos sem qualquer critério (nisto não sai nada a mim que era um bebé mete-nojo-choramingas-atrás-das-saias-da-mãe). Acentua-se a preferência pela mão esquerda (iupi: sai a mim, sai a mim ;)...) Com as mãos manipula e transfere os brinquedos com mais segurança a cada dia. Os brinquedos e os (nossos) óculos. Como bom rapaz que é, ainda por cima é bruto. Na fona de nos arrancar os óculos da cara, distribui murros e palmadas como se não houvesse amanhã. Ai.

Esta semana deu em acordar a choramingar de noite uma ou duas vezes. Estranhámos e tememos que viesse uma «fase» má de sonos... Mas afinal a causa estará, por esta altura, à vista: um dente com uma serrilha afiada e a estrear na gengiva superior do lado esquerdo.

Ps. Até punha fotos mas deixei a máquina elsewhere...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Novembro

Ainda a propósito de Novembro: três anos de nós e um ano de rapazolas a chuchar na língua, entrevisto no monitor do ecógrafo.

Não tenho tempo

Para escrever, para me coçar, para fazer o doutoramento.

Entretanto... muitas palminhas (mesmo de madrugada, depois de mais um xixi fora da fralda). Um arrastar sofrido. Papá muitas vezes e mamã ontem (pelo menos parece-me, mas ainda sem grandes certezas: papá pode muito bem ser papa também) Passar objectos de uma mão para a outra e rodá-los para os observar minuciosamente.
Tosse e ranho. Não evolui, mas também não passa. Marquei para a pediatra para a semana. De caminho medimos e pesamos tantas evoluções.

* não tenho tempo, mas estou feliz...