segunda-feira, abril 28, 2008

Das muitas coisas

Queridas que diz ontem saiu-se com esta enquanto dava a mão ao Pedro: «Pêto (a)mico, num bati», o que quer mais ou menos dizer o Pedro é amigo, não se bate.

Ontem

No parque, levei bolachas de chocolate para os adultos pequinicarem e marias para os miudos. Qual quê: « bacha ati, mamã».
Eu ainda penso que ele é facilmente enganável.

Fim de semana em imagens (2)

Paia!! Mai (mar) medo, mamã!!*
(e depois não tem medo e brinca com a água e foi uma fita para sair da praia, apesar do cansaço de quem se levantou antes das sete da manhã - porquê, não sei)

*Agora lembra-se de tudo: lembrava-se de uma ida à praia em que se assustou com o barulho das ondas.

Fim de semana em imagens

25 de Abril sempre!
(e uma tarde perfeita)

sexta-feira, abril 25, 2008

Como é suposto

Está mais esquisito com a comida. Na sopa ou no resto, por exemplo, não podem faltar feijões ou ervilhas ou milho ou lentilhas ou grão. Quando não as uso na panela, tenho sempre umas latinhas a jeito. Fazem milagres no apetite do filho.

De manhã

Durante a estada no bacio, disse-me: «mãe é mu-í-ta». Demorei alguns segundos a perceber o elogio. És bonita, era a frase que queria dizer. Dito quando ainda me apresentava na deprimente figura matinal (desgrenhada e de pijama) sei que o coração dele é enorme e gosta muito de mim. Não se tem filhos para isto, claro, mas o elogio sincero e sentido vale por todos os stresses, cansaços e frustrações.

Mais logo

Depois da sesta do pequeno e da dor de cabeça do grande, pretendo mostrar à Inês alguns lugares da revolução. Iria à manifestação de bom grado, mas esta família é uma democracia e encontrámos outras formas de participação. Pelo meio visitaremos umas lojas e, se tudo correr bem, voltarei para casa com umas calças para mim e umas sandálias para o Lou.
Dia da revolução passado entre memórias de uma história que não se viveu mas que importa não esquecer e compras nas lojas da moda. Não deixa de ser irónica esta estranha combinação.

segunda-feira, abril 21, 2008

Fala cada vez mais

Como previsto. Ontem dei com ele a perguntar várias vezes «o que estás a fazer?» que na sua linguagem é reduzido a «tá fazei?».

Às vezes

As crianças têm comportamentos estranhos. Ontem por exemplo, ao sair do carro quis sentar-se voluntariamente na cadeirinha dele. Nada do corpo rígido e arqueado, acompanhado de gritos. E é que nem precisei de o subornar com bolachas. Estranho, muito estranho.

Esta fase é deliciosa

Como são todas as fases de um bebé nosso. Mas derreto-me completamente quando usa expontaneamente o por favor (favoi) e responde cordatamente obrigado (óbiato). Quase sempre, sem nunca termos insistido com ele.

sexta-feira, abril 18, 2008

Aos poucos

Como dizem os manuais de pediatria, começa a ter uma melhor noção do espaço e do tamanho. Sabe que a lua às vezes se pode ver do outro lado (toiato), que certas coisas estão lá em cima, que a chucha está no outro quarto, e que há coisas (como o cocó que faz no bacio, ou um barco que viu num livro) que são muito grandes (gannndis, exclama, abrindo muito as mãos).

quarta-feira, abril 16, 2008

Os cubos

(em pirâmide, que já monta na perfeição por ordem) são para ele os «pupos».

Felizmente

Ele não tem medo de cães. Já os gatos têm medo dele, naturalmente. Ontem tive de regressar à escola para buscar as chaves de casa esquecidas. O cão preto, lindo, enorme e cheio de pêlo ainda lá estava. Já lhe tinha dado um abraço quando saímos da escola, com a autorização do dono e da mini-dona de 4 anos que o acampanhavam. Da segunda vez permiti-lhe correr um pouco atrás dele, fazer-lhe festinhas e dar-lhe mais um «abaxo». O cão que era uns bons cm maior que ele meteu-me medo a mim, a ele fê-lo feliz.

Por mais vezes

Que consulte a previsão metereológica do fim de semana, ela não muda. Chuva dias a fio (até passar o fim de semana, pois claro). As nuvens que se acumulam no céu neste preciso instante só confirmam as piores suspeitas.
Queremos andar por aí ao ar livre, por favor...

terça-feira, abril 15, 2008

O tipinho

Não só aderiu como pede para se sentar no bacio. Já escolheu um sítio no tapete onde ele tem de ser colocado (não pode ser no meio, tem de ser no canto superior perto da porta) e tem-no brindado com alguns presentes, que o deixam muito feliz e orgulhoso.

Aniversário, take 2

No domingo foi a festa para amigos pequenos e graúdos e restante família. Foi um coro formidável, aquele que cantou os parabéns ao meu bebé. Obrigado, uma vez mais, a todos.

sábado, abril 12, 2008

Ontem

Entusiasmado com a ideia de tomar o xarope (remédios), senta-se na cama e exclama: miécos (remédios, of course), mamã, mais miecos!

Em três meses

Cresceu três centimetros e pouco engordou. Bem que o notava mais elegante (e as calças mais curtas).

Guess what

Parece que em sintonia com o baby center (e com os manuais de pediatria) a pediatra aconselhou começar a familiarizar o Lourenço com o bacio (e respectiva função). Sem pressas, nem pressões, mas com rotinas do tipo sentá-lo no bacio depois das refeições e/ou ao levantar e deitar. Daqui a um ou dois meses avalia-se a evolução. Para minha surpresa, esta manhã não só aderiu bem ao dito (quer ser «quescido») como o presenteou com necessidades fisiológicas de todas as consistências (maneira rebuscada de evitar mencionar as palavras xixi e cocó).

sexta-feira, abril 11, 2008

Na newsletter

Inaugural dos dois anos falam-me no treino do bacio. Desconfio (minto, tenho a certeza) que o meu BEBÉ não está nada para aí virado: não se importa muito com a fralda suja, recusa-se a sentar no dito, não anuncia o acto fisiológico e as fraldas estão sempre carregadas.
Se for como eu fui, e como a maioria dos meus irmãos aliás, espera-nos um treino duro, trabalhoso e demorado.
Haja paciência, mas só lá mais para o verão.

No babycenter.com

O meu filho deixou de ser toddler para ser um preschooler. Significa isto, portanto, que deixou de ser bebé?
...
Não sei se estou preparada.

Aniversário, take 1

Um bolo simples* com palmeiras de aquário e bonecos da televisão. Uma dúzia de meninos contentes, entre os quais um aniversariante envergonhado (não cantou nem apagou as velas), um triciclo-mota tão amado que passou a servir de assento às diversas brincadeiras. Sendo o aniversário uma categoria universal abstracta para ele, melhor dizendo, não sabendo ele muito bem que fazia anos, foi um dia feliz.

*Iogurte grego, açucar de cana do comércio justo e ovos biológicos. Estava delicioso, ao que parece porque nem provei.

quinta-feira, abril 10, 2008

Dois Anos

Num dia cinzento como este (e porque as fotos já não se arrumam por dias, nem por semanas, mas sim por meses), uma foto de t-shirt.

quarta-feira, abril 09, 2008

Pesquisava


Umas coisas para a Inês levar amanhã e olho para o relógio. Já é meia noite do dia dez. O dia de aniversário do meu bebé. Nada de estágios de concentração para evocar a data. A vida não espera e continua amanhã como de costume. Faz hoje dois anos que sentia as primeiras dores, leves, leves. Uma noite acordada à espera dele. Só chegaria pelo meio dia e meio, nascido por vontade do médico. Ainda hoje me pergunto se deveria ter sido mais valente e insistido na via natural. Mas isso não altera nada. Ele nasceu bem e bonito. Tão bonito o meu bebé. Que saudades imensas.

Da festa

Passada a vergonha inicial (agarrado à minha perna), chamou muito pela «paticía» e pelo «bitói». Comeu bolo de maçã e bolachas, mas não cantou os parabéns. Falamos-lhe tanto nos anos que deve ter pensado que a vela acesa era para ele. Assustou-se com a perspectiva, certamente.
Achei particular graça quando do nada pega na mão do presidente do CC (concelho científico) - que tem ar de avô bonacheirão) e o leva a passear ao corredor para ver o elevador. O meu filho não tem noção nenhuma das hierarquias.

terça-feira, abril 08, 2008

Este blogue

Não tem muitos leitores, e eu não me importo nada, pois sendo um registo público só interessa a quem nos quer bem (ou pelo menos eu gosto de acreditar que é assim). Um desses leitores, mais propriamente uma leitora fiel desde a primeira hora, faz hoje anos. São tão (miseravelmente) poucos os anos que faz que prefiro nem os contar.
Por gostarmos muito dela, achamos que ela merece um elogio público, uma menção mais que honrosa pela simpatia, bondade, disponibilidade, eficiência e paciência.
Parabéns querida Cátia!

Quem tenha de comprar sossego no supermercado com as mais diversas porcarias: ovos de chocolate, bolachas, gomas, etc. O meu filho contenta-se com um cachinho de uvas, lavado pela senhora da charcutaria, e comido até ao fim.

As t-shirts

Do final da semana passada não condizem nada com o blusão grosso do início desta. Os dias correm bem melhor quando os fins de tarde são passados no «páqui».

Quando

O Lourenço nasceu, quase a fazer dois anos o tempo não estava nada assim. A Primavera anunciava aquilo que foi um verão quente de sufocar. A ansiedade do parto, que acabou em cesariana, substitui-se agora pela ansiedade da comemoração, savaguardadas as devidas diferenças. Pensar no presente perfeito (um só, chega perfeitamente), no que se vai fazer no dia, em tudo o que é preciso pensar e combinar. Quero sempre que tudo saia o mais perfeito possível. E isso tira-me o sono. Por mais tonto que pareça.

sexta-feira, abril 04, 2008

Com o dia que estava ontem


Não podíamos vir logo para casa. Em caminho da escola da Inês para casa fica, se fizermos a estrada de Monsanto, o parque dos Índios. Ao contrário da confusão ao fim-de-semana em que mal se vê um espaço de relva vazio, estava um sossego. Comemos todos um gelado (qual quê petiscar do meu, atracou-se ao da Inês e insistia «tu, tu, tu!» que para ele quer dizer eu), e brincámos muito. Gostou muito do «páqui» e do «baouxo».
Ao rever as fotos do dia de ontem, não deixa de causar uma surpresa ao vê-lo assim tão crescido.

quinta-feira, abril 03, 2008

Também passa a vida

A perguntar pelo «noxo popó»? Que ora está na rua ou na garagem. Incomodado com o «xói» põe as mãos à frente da cara. Não tarda nada vou comprar-lhe uns óculos escuros, a ver se este ano se mantêm no lugar devido.

A sua mais recente obsessão

São definitivamente as palmeiras. Procura-as por todo o lado e já me pouparam umas poucas birras. Basta dizer que vamos à procura de uma que lhe passam logo os maus humores.

Iogurte é

«tuti» para o Lourenço. E com «baxa», por favor (bolacha, pois claro).

terça-feira, abril 01, 2008

Telefone

É para o Lou pótóne.

O tipinho

Acordou pelas seis e tal cheio de genica e queria conversa. Leite e cama de novo, mas assim que teve oportunidade (a Inês ter de ser levantar, por exemplo) pôs-se a pé num ápice e falou, falou, falou de todos os assuntos de conversa que conhece (a árvore que pica, o candeeiro que é quente, o cão lá de baixo, olá mamã, olá papá, etc...).
Tenho sono.

Esqueci-me de dizer

Que o ciclo de bebés de 2008 (so far, claro) se encerrou na manhã de sábado, quando a Violeta nasceu bem de saúde ao que parece. Não a vi mas tenho a certeza que é linda, porque com esse nome só pode.