domingo, fevereiro 25, 2007

Diz muito

Mamamamamamamãiiiiiiiii! Gosta de arrastar cadeiras. Percorre grandes distâncias na cozinha assim. Anda agarrado aos móveis com grande pinta. Tem valentes ginetes quando é contrariado, custa-lhe entender que os bicos do fogão são perigosos...É um belo carneirinho.
Quer muito mimo de mãe e pai. Encosta a cabecinha e sossega. Não há sensação igual.

Há gripes que trazem bónus

A do Lourenço valeu-lhe o regresso da febre e uma otite e um princípio de conjuntivite. Conseguimos driblar as urgências com uma visita ao consultório na quinta passada. «Trouxe-me o bebé em muito mau estado!» comentou ao anotar as maleitas na ficha. Malditos vírus e bactérias...

E ainda nem sequer entrou na escola.

Primeira

Gripe a três. Fung.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Quantas vezes

Consegue um ser com pouco mais de 70 cm dizer mmiiiiiiiiiiiiiiiiii, mmiiiiiiiiiiiiiiii, mmiiiiiiiiiiiiiiiiii*?
Não queiram saber.

* normalmente quando está rabugento e lhe falta a chucha, às vezes sem razões que nós consigamos descortinar. Tê-las-á decerto, nós é que ainda não sabemos!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Nas últimas semanas

Já não se pode comer sem partilhar.

Outra vez

Desta feita febre, alguma tosse e, o mais preocupante, respiração acelerada. A enfermeira fez-me contar o número de movimentos respiratórios e ditou a ida ao hospital. Nas urgências do Amadora-Sintra dispomo-nos no lugar onde virtualmente estaria em menor contacto com outras crianças doentes, ou seja, no meio da sala, longe das cadeiras que aliviam as pernas do peso do Lourenço. Torço o nariz aos modos da médica que abusou de um ar paternalista e condescendente. Mas vá lá, diz-me que para além da garganta inflamada os pulmões estão limpinhos. A respiração acelerada terá outros motivos, como a febre, por exemplo. O nariz entupido, como afirmou, não pode ser, porque ele NÃO tinha o nariz entupido como disse repetidamente. Detesto que não me oiçam. Avizinha-se uma noite daquelas. Já não bastava ter tido de cancelar o jantar com amigos para animar o dia cinzento e a noite chuvosa. Amanhã será um outro dia, não é assim?

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Comunicar ou dizer algumas coisas e ele perceber

Perguntar aonde estão os popós (eu sei dizer popó é ridículo, mas agora pegou e já não sai) e ele apontar para a janela aonde costuma ir observar os ditos.
Pedir-lhe a chucha e ele querer enfiá-la à força na nossa boca.
Perguntar pelo Noddy e ele procurá-lo com os olhos.

Não são coisas de uma profundidade intelectual entusiasmante, eu sei, mas é um começo.

Aparentemente

Passou. Depois de uma febrezita registada pela meia-noite, devidamente acompanhada de brincadeiras e gargalhadas. Acordou fresquinho. Ao contrário dos pais que acordaram milhares de vezes com os rebolanços da criatura, espremidos nas bordas da cama, com a sua excelência de braços abertos a ocupar a cama toda. Definitivamente cosleeping não é para mim.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Desde há uns dias

Que o tipinho aponta. Já não é só o dedo em riste. Aponta intencionalmente para as coisas que quer, para os sítios que pretende explorar. A saber: os tectos e os candeeiros lá pendurados, a rua e os carros e as luzes a olhar para a janela, as imagens dos livros. Este rapaz adora os seus livrinhos. Que assim continue e far-me-á muito feliz.

Da consulta

Viemos com instruções para só lá voltar ao ano de idade. Como se isso fosse possível, o MEU bebé estar quase a fazer um ano. Já pesa mais de dez quilos, mas a actividade frenética puxou a pinta para baixo da curva do percentil 75. O que visivelmente agradou à médica. Significa isto que cresceu mais do que engordou. Cresceu tanto que até já sabe fazer birras no consultório. Até descobrir que ao pescoço da Dra estava uma coisa para puxar e brincar. Ou seja, todos amigos outra vez.

Algum dia havia de ser

O Lourenço estreou-se no desagradável mundo das doenças. Ou dos maus estares sem outra explicação que não os dentes e que passam tão depressa quanto chegam. Ainda não sabemos. Depende de como decorrer a noite.
A noite passada foi um tormento. Bebé vomitado, mas a cair de sono, zangado e confuso vai ocupar dois terços da cama dos pais para aparente melhor descanso destes. Mentira, não é para descanço dos pais. É, na melhor das hipóteses, para aliviar a distância do quarto e do que lá poderia acontecer sem darmos por isso. A meio da noite sossegou e bebeu o leite pelas seis e tal. De manhã está claramente febril. Mas febres não demasiado altas. Não parece o mesmo. Só quer colo e mais colo. Depois de devidamente instruída pela enfermeira do doi doi trim trim lá me convenço da necessidade do supositório e o bebé de sempre foi-me devolvido até ao momento de dormir.
Esperemos que fique por aqui.
Pronto e que fique assinalado que o termómetro subiu pela primeira vez acima dos limites da febre. Aos dez meses e uns dias não é nada mau.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O meu pequenino

Fez dez meses no sábado. É cada vez menos pequenino. Faz muitos tem-tens. Será que vai andar em breve? Come (sempre bem) uma concha de sopa e outra de resto (menos triturado como se quer nesta altura). Mas o que ele gosta mesmo é da fruta. Lambe-se todo. Gosta de brincar e gatinhar e explorar tudo. A curiosidade é tanta que às vezes chamo-lhe o meu cataventinho (em dia de tempestade). Não pára e ainda bem. Já não bebe o leite à meia-noite e aguenta-se dormindo até à manhã seguinte. Deve ser do tanto exercício físico que faz. Fica(mos) derreados. O andador serve-lhe para isso mesmo, andar, andar até encontrar qualquer obstáculo. Demonstra muitas vontades inadiáveis acompanhadas da pequena birra da praxe. Diz muitas sílabas que me parecem às vezes palavras e às vezes só sílabas mesmo. Gosta das pessoas todas. Gosta de migalhinhas de pão.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

A nossa casa

Parece uma pista de hipismo. Cheia de obstáculos que se desejam ser à prova de bebés. Uma barreira para camas oportunamente disposta à frente do móvel que guarda os equipamentos electrónicos apenas fez dispersar a atenção para outros itens. Vai daí mais duas cadeiras deitadas para afastar o explorador de perigos até agora ignorados.

Esta semana

Tenho tido saudades de o sentir pequenino.

Favorite things

Ao assistir aos preparativos do banho gosta de oscilar entre a banheira e o bidé, explorando ocasionalmente os puxadores do móvel. (Ainda) não consegue abrir as torneiras. Mas tenho a certeza que irá delirar, tal é o entusiasmo assim que vê a água a correr.

domingo, fevereiro 04, 2007

Escolhas

Andávamos às voltas com mais uma decisão. A bendita cadeira para o carro. Que, a bem dizer, nunca se quer ver testada. Dizem os peritos que quanto mais tarde a criança se virar para a frente melhor. A pediatra dizia que mais importante que uma super cadeira era mesmo deixá-lo no sentido oposto ao da marcha o máximo tempo possível. Eu gosto de (e não consigo deixar de) previligiar a segurança, por muito que seja «giro» e «simpático» tê-los virados para a frente no carro à distância de um olhar para trás ou para o retrovisor.
É, ainda por cima, um investimento grande, se optarmos pelas cadeiras que somam estrelas nos testes. No entanto a optar por uma que também dê virada para trás (0/+1) o preço não condiz com as estrelas e nós hesitámos na encomenda. Primeiro pensámos aguentá-lo no ovo até onde desse. Mas o rapaz andava mesmo apertadinho e era uma grande ginástica de tira e põe casaco. Por outro lado temos dois carros o que é apenas mais uma complicação. As cadeiras que não são ovos não são tão transportáveis. Vai daí decidimos adiar o investimento maior (numa cadeira cheia de estrelas - em princípio uma tal de Tobi) e comprar uma cadeira mais barata, mas eficazmente virada para trás como mandam as regras. Quando chegar a altura, compra-se a super cadeira para o carro de uso mais frequente e deixa-se a outra no outro de reserva.
Foram muitos os blogues e os fóruns consultados, onde os mais díspares e disparatados conselhos apareciam. Fiquei muitas vezes surpreendida como algumas pessoas conseguem ser indiferentes aos conselhos de segurança para os mais pequenos. Aliás não são raras as vezes que tenho visto crianças pequenas à solta na parte de trás dos carros ou mesmo bebés ao colo. Não entendo. Fiquei aliviada com as nossas opções, pesar-me-ia sempre a consciência se soubesse que ignorava uma prescrição de segurança por razões meramente financeiras ou (pior ainda) estéticas. O Lourenço viajará virado para trás o tempo máximo aconselhado. E assim é que deve ser.

Dentes, dentes, dentes

Desde os cinco meses que não via tanta baba. Roi tanto e com tanta força que estou seriamente a pensar comprar um ossinho. A ver se não estala o verniz das mesas que eram da avó e não sai a tinta toda da beirada da cama.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Se perguntarmos «Onde está o papá?»

Espreita imediatamente para a porta ou para o lugar donde acredita que ele vai aparecer. E repete «Papá, papá»! Se dizemos «Queres papa?» Ele responde: «Papa!». Também repete «Apa, apa (upa)! ».
«Mamamamamama» e «mimimimimi» quando quer colo e chucha. «Mamã» nicles.
É a vida.