sexta-feira, abril 29, 2011

Here we go again

-Quem é que foram as primeiras pessoas a nascer?
-O quê?
-Sim, a seguir aos senhores das obras terem acabado de construir as casas...
- Ó Lourenço, não foi assim tão simples: há quem acredite que foi Deus que fez o primeiro homem e a primeira mulher e há quem acredite que o homem resultou da evolução de uma espécie de macaco... Depois os primeiros homens não viviam em casas, viviam em cavernas. Foram aprendendo a fazer coisas cada vez mais difíceis até ser como é hoje.

Sobre os mistérios da vida (e da morte)

Encontrámos uma abelha rainha morta no chão, a caminho de casa da escola. Observámos e seguimos caminho, mas qualquer coisa ficou lá. À noite entrou uma traça para casa e depois de, infrutiferamente, a tentarmos espantar, lá tivemos de (como dizer...) matar.
Um drama:
Que a borboleta era da natureza e que a borboleta tinha mãe, que agora a mãe ia ficar muito triste, que a borboleta era tão querida e tão amiga dele... enfim. Nós somos pessoas horríveis (e de certa maneira fomos, mas a bicha estava maluca e não se ia embora nem por nada).
Ao deitar-se lembrou-se da abelha.
A abelha rainha tinha morrido porquê, e que se calhar o papá (o rei) estava triste, coitadinho.
E porquê e porquê e porquê...

terça-feira, abril 26, 2011

Lourenço e a «cena» da autoridade e da hierarquia

Como negociador nato que é, lá na cabeça dele acha que chegou a um compromisso com o qual é capaz de viver:
- Ok, vocês mandam em mim, mas eu mando em vocês, ok?

...

-Mãe, posso ser eu a mandar no meu quarto?

Descobriu as rimas

Mas repete sempre as mesma:
- Abril rima com.... CARIL!

Mandei-o apanhar os papéis que tinha deixado no chão

- Ó mãe, posso fazer um conjunto* de papéis aqui no tapete?

*suponho que é matemática a funcionar...

quarta-feira, abril 20, 2011

Mãe

Vou dar-te um abraço como se fosse um pássaro a chocar os ovos.

(ou seja, quentinho e delicado... e foi)

:)

quarta-feira, abril 13, 2011

Esqueci-me de referir


que os sistema solar também tinha sido convidado...
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A festa







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terça-feira, abril 12, 2011

Este é o ar que melhor o descreve


Malandro até dizer chega.

5 ANOS


E um rapazinho feliz com um novo amigo...

Irresistível

* sabe melhor (re)ver fotos quando já nos esquecemos que as tínhamos tirado (esta no museu do pão, em Janeiro...)

Passado um bocado...

Ó mãe, quem é que nasceu primeiro?
Como?
Sim, quem é que nasceu primeiro...
(ó não, deus e darwin outra vez e a esta hora não...)
Mas quem, eu ou tu? Eu, claro...
Não, as primeiras pessoas...
(pausa, a pensar numa resposta - o processador está lento àquela hora)
Já sei mãe, quem nasceu primeiro foram os senhores das obras.
Porquê?
Porque tiveram de construir as cidades... nós não podíamos dormir na relva mãe, não é?
(por hoje estou safa!)

Anda uma mãe a criar um filho para isto

Hoje de manhã vai ter comigo à cama. Deita-se ao meu lado e começa logo com as perguntas. Abro um olho e suponho que não estivesse no meu melhor. Todavia, o comentário foi certeiro:
-Ó mãe tu já és velha? Tu também vais morrer? E os amigos? E o Buzz? (ai Lourenço que conversa...)
- ó mãe estás com uma cara esquisita. Precisas de pôr maquilhagem, precisas de pôr maquilhagem...

(...)

domingo, abril 10, 2011

Calhou ser na semana do FMI

Que se concentraram os preparativos para o grande dia: o 5º aniversário, tão desejado e ansiado (quando eu dormir já é a minha festa?).
Celebrar o presente e ao mesmo tempo temer o futuro é algo a que nos devemos ir habituando, suponho, mas não é disso que trata este post. Este post é sobre a alegria de um menino que já é «crescido». Que recebeu muitos presentes, apesar de não ser menino de pedir nenhum (só presentes no geral).
Que teve um sistema solar pendurado no tecto da sua festa, um bolo com um astronauta, muitas brincadeiras, um mural onde todos puderam desenhar. Até teve a sorte de ter uma amiga que não se importou de pintar todas as bochechas, com estrelas, foguetões, flores e borboletas. É sobre um menino que antes de dormir lembrou-se da promessa - não cumprida - da manhã: mãe, pai, ainda não demos o abraço de «gurpo»!
E o dia acabou assim abraçados: tão juntos e afinados como há cinco anos atrás.



quarta-feira, abril 06, 2011

Bem sei que virá por aí abaixo o FMI...

Mas all I care about é ver a felicidade do Lourenço na perspectiva do seu aniversário: amanhã já é sábado, mãe?