segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Outra vez

Desta feita febre, alguma tosse e, o mais preocupante, respiração acelerada. A enfermeira fez-me contar o número de movimentos respiratórios e ditou a ida ao hospital. Nas urgências do Amadora-Sintra dispomo-nos no lugar onde virtualmente estaria em menor contacto com outras crianças doentes, ou seja, no meio da sala, longe das cadeiras que aliviam as pernas do peso do Lourenço. Torço o nariz aos modos da médica que abusou de um ar paternalista e condescendente. Mas vá lá, diz-me que para além da garganta inflamada os pulmões estão limpinhos. A respiração acelerada terá outros motivos, como a febre, por exemplo. O nariz entupido, como afirmou, não pode ser, porque ele NÃO tinha o nariz entupido como disse repetidamente. Detesto que não me oiçam. Avizinha-se uma noite daquelas. Já não bastava ter tido de cancelar o jantar com amigos para animar o dia cinzento e a noite chuvosa. Amanhã será um outro dia, não é assim?

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