domingo, julho 26, 2009

Algum dia teria de ser

E ontem pareceu-nos bem. Combinámos que a chucha não voltaria das férias com a tia, doesse o que doesse. Durante um tempo ainda pensei fazer um compromisso com ele, para que deixasse a dita voluntariamente, mas o grau de vício era tal que dificilmente teríamos sucesso.
E assim foi. Ontem foi o day one de uma nova era. A chucha perdeu-se no momento em que a atirou a contragosto para dentro do carro antes de seguir caminho para a praia. Quando voltou já lá não estava.
Chorou por ela, mas acabou por adormecer. Entre as duas e as três berrou como se não houvesse amanhã. Hoje não falou nela (sem ser para dizer à tia ao telefone que tinha dormido sem ela) e depois disso apenas se lembrou à hora da sesta. Sem birras de maior.
Deve ser duro para ele, mas tem mesmo de ser. E, sem surpresa, ele está a ser muito valente e quescido. Muito mais preparado do que alguma vez achei que estivesse.
Um orgulho, é o que é.

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