domingo, janeiro 28, 2007

On being a mother

Desde o dia 1 que das coisas mais difícieis de discernir, no que respeitas às milhentas decisões que se tomam a toda a hora acerca do bebé, é o número de peças de roupa a vestir à criatura. Temo torná-lo como eu, um friorento visceral. A maior parte do tempo, a menos que o termómetro suba acima dos 35º, eu tenho frio. Um frio que vem das entranhas. Por estes dias, abstenho-me de fazer qualquer comentário. Há momentos de um sofrimento atroz, como sentir os pés frios dentro das meias de lã quando me deito. Nada a fazer. Dizia eu que não o queria tornar como eu, sempre me fez impressão ver crianças atabafadas, mas já aconteceu dar com ele suadinho, ou seja, cheio de calor. É, por isso, muito difícil saber se terá frio ou calor. Tem feito frio... muito frio mesmo. E suspeito que o deixei passar frio de noite. E que isso o fez acordar mais vezes. Mea culpa. Desde esse dia dorme com dois babygrows por cima do body, com uma camisola polar a rematar. Ele que sue (não tem suado, apesar de tudo), mas frio não há-de passar.

1 comentário:

Marta disse...

Fui deitar o Francisco há 10 minutos. Dorme com um babygrow de algodão e um saco cama de fleece. Quando me deito, tapo-o com uma manta de lã, tricotada por mim. Lá fora estão -12 "feels like" -17. Cá dentro está quentinho q.b.. Vai-me custar muito voltar a viver sem aquecimento central...