sexta-feira, abril 29, 2011

Sobre os mistérios da vida (e da morte)

Encontrámos uma abelha rainha morta no chão, a caminho de casa da escola. Observámos e seguimos caminho, mas qualquer coisa ficou lá. À noite entrou uma traça para casa e depois de, infrutiferamente, a tentarmos espantar, lá tivemos de (como dizer...) matar.
Um drama:
Que a borboleta era da natureza e que a borboleta tinha mãe, que agora a mãe ia ficar muito triste, que a borboleta era tão querida e tão amiga dele... enfim. Nós somos pessoas horríveis (e de certa maneira fomos, mas a bicha estava maluca e não se ia embora nem por nada).
Ao deitar-se lembrou-se da abelha.
A abelha rainha tinha morrido porquê, e que se calhar o papá (o rei) estava triste, coitadinho.
E porquê e porquê e porquê...

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