terça-feira, setembro 23, 2008

No supermercado)

Enfiou um dedo num figo. Pegou nele (no figo) para o trazer (já tinha tirado dois dentro do civilizado saquinho) com a indicação de que o comeríamos em casa. Aguentou dois minutos no máximo com ele na mão, a lamber de vez em quando a ferida que tinha feito com o dedo e a pedir para o comer. Vai daí, marimbei-me para o facto de não o ter pago e disse-lhe. Pronto, come-o lá. Abri-o e ele foi comendo, comendo. Ia dizendo: tá aqui mais um bocadinho!. Às tantas já nem era figo mas casca. A casca não se come, Lourenço. Comi, comi. E comeu. Inteirinha, sem água. Iec. Far-lhe-á mal?


*E o que ele gosta dos figos secos que a vizinha da minha avó trouxe do algarve?

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