quinta-feira, agosto 23, 2007

Enquanto o bebé


Ficava uma semana com a avó, dirigimo-nos, quais habitantes de uma província longínqua, à capital do Império. Ou pelo menos foi isso que senti naquela imensa babilónia que é Nova Iorque. Doeram as saudades do filho, mas menos do que previa. Pelo menos não me tolheram os passos ou diminuiram o prazer de estar a viajar em tão boa companhia e num lugar com tanto para descobrir. É bom viajar sempre, mas é melhor ainda quando o que nos leva aos lugares não é só o turismo, mas também algum trabalho (que nos obriga a integrarmos outras lógicas e noutros territórios) e onde, para além disso tudo, temos pessoas conhecidas com quem podemos partilhar um pouco do quotidiano, das rotinas e hábitos de vida. Nesse aspecto sinto que para além dos trilhos do turista (como não percorre-los? ok... percorre-los a pé não será uma ideia brilhante, dada a imensidão das distâncias, que o digam os nossos pobres pezinhos), tentámos espreitar os do viajante que arrisca ruas que não conhece, bairros que não constam do guia e que tem a sorte de poder usufruir da hospitalidade e companhia de pessoas amigas (grandes e pequenas) num país estranho.

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