domingo, novembro 26, 2006

Esta semana

Foi cheia. Só quer pôr-se de pé, agarrado às nossas mãos. Ainda não sabe o que fazer com isso pois verifica amiúde que os brinquedos ficam lá em baixo e vai daí fica numas posições de equilibrismo em que os nossos braços servem de apoio para os seus muitos quilos. As costas da avó que o digam. É um tal de sobe e desce que deixa a baby sitter derreada. Também confirmei que não é preciso muito para fazer uma criança feliz. Uma pirâmide de copos de plástico coloridos que custaram a módica quantia de 2 € e tal entraram directamente para o top five dos brinquedos favoritos. Com eles percebeu como era divertido bater com as coisas umas nas outras e ocasionalmente que uns cabiam dentro dos outros. Entretém-se imenso. Não se arrasta, mas rebola, que vai dar ao mesmo. É calmo, mas irrequieto, sempre à procura de novas superfícies para roer.

Gasta por dia dois pijamas, pois não há fralda que resista às suas humidades. Mais estranho ainda é não acordar com isso. Só de manhã cedo damos conta das inundações.

Uma tosse que não evolui, mas também não vai embora obriga-nos a frequentes sessões de aerossois. É giro vê-lo sossegado a fazer o misterioso tratamento (uma máquina que que deita um fumo frio) ao som de uma qualquer cantiga, exigindo apenas segurar no tubo verde. Desconfio que não há muitos bebés tão colaborantes.

Um dia destes a avó não conseguiu pô-lo a dormir a segunda sesta. Entretanto cheguei e as minhas saudades não o deixaram ir à cama. Brincou muito. Consegui a custo dar-lhe a sopa. Depois não aguentou mais e, pela primeira vez, não comeu a sua amada fruta.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Não queremos

Que o nosso filho tenha medo da matemática. Diz-se que é mais por via dos números que das letras que o futuro sorri, money wise. Que se deve aprender a conviver com os números e tal. E como dizem que é de pequenino...


... ei-lo aqui a confraternizar com o três! ;)

Este post não é sobre o Lourenço

É sobre a Inês, sobrinha querida. Ela faz parte da minha vida e, felizmente, da do Lourenço também. Ele encanta-se com ela e sorri-lhe muito. Há um entendimento entre as crianças que é maravilhoso. Falo dela porque ela também é o meu coração e tudo o resto. E falar dela faz todo o sentido. Falo hoje porque, no armário das roupas da Alice, estavam penduradas camisas de gola e vestidos de xadrez que um dia vesti à Inês ali ao lado, enorme, linda e «dread» no alto dos seus nove imensos anos. E bateu uma saudade... De a ver cirandar nos seus vestidinhos, chuchar nas suas duas chuchas (põe uma, tira outra, põe uma tira outra), de a ter enroscada no meu colo. Saudades, tantas saudades.

Agora

O Lourenço é o bebé intermédio. Entre o frenesim dos quase dois anos da Alice e os dois serenos meses do pequeno Pedro. Foi muito bom vê-los juntos: a estagiar para brincadeiras futuras.

Este bebé

É um espectáculo. Sê-lo-ia sempre, porque é nosso. E é giro. Mas isso toda a gente sabe... É um cliché. Mas, de facto, é um espectáculo. Às vezes fazemos-lhe umas vilanias (adoro a palavra vilanias). Vamos jantar a casa de amigos e ele acaba por não conseguir dormir... às vezes, como no sábado, acresce uma tarde de visita a outros bebés (barulho e agitação qb). Mesmo assim, quando até se perceberia uma birra, um cansaço mal disfarçado em forma de choro, ele coopera. Sonolento sim, mas bem disposto. Pronto para a brincadeira. À hora da bela adormecida, antes que o carro se transforme em abóbora, vamos para casa. Lá chegado, dormindo profundamente na cadeirinha, é acordado. Podia vingar-se com razão. Mas nem aí. Toma o seu banho tardio e o leitinho da praxe e dorme de seguida sem refilar. E o melhor, o melhor mesmo, foi acordar no dia seguinte, apenas com uma chucha perdida algures pela noite, pelas dez da manhã. É um espectáculo. Como costumo dizer, mesmo que a partir de amanhã tudo mude, estes sete meses e uns dias já ninguém nos tira...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Quotidiano alimentar (3)

Para memória futura registe-se:

Gosta muito de fruta, todas as frutas, misturadas ou sozinhas. Cruas, reduzidas a puré com a varinha mágica. Este rapaz é, aliás, um sorvedouro de frutas. Gosta muito de algumas sopas, principalmente desde que começámos a inspirar-nos no livro de receitas emprestado pela Tia V.. No top five está certamente a sopa de abóbora com maçã e galinha, embora não torça nada o nariz a uma de courgettes com frango. Gosta de chá (do dele, para dormir melhor). Delira com uma cerelac nova de 8 cereais com mel (sabe a nestum ;)).

Não é nada esquisito, por enquanto.

No banho

A avózinha comprou o tapete anti derrapante. O Lourenço faz a festa. Não se aguenta sentado muito tempo, apenas porque num ápice se lança sobre o dito cujo tubo do chuveiro. Para tal lança mão de todas as proezas possíveis e imaginárias: de joelhos, quase em pé, agarrado só com um braço, com os dois (assim de bruços), enfim, um rol de habilidades nunca vistas fora do meio aquático. Qual patinhos, caranguejos ou barquinhos. Tubos de chuveiro: muito feios de preferência.

domingo, novembro 12, 2006

Sete meses!


Na sexta feira. Cheguei a casa e fiz uma sessão de fotos. Estava bem disposto... Rebolava, abria as gavetas, espreitava lá para dentro, e rebolava mais um pouco. Ele fica muito contente quando eu chego. Eu também fico. Venho a correr... e custa-me como nunca as inusitadas filas de trânsito que me afastam do meu bebé.
Acho que são sete meses bem vividos. Calmos e felizes. O Lourenço é um bebé zen.

*repare-se nos dois pequenos dentes que adornam este lindo sorriso ;)!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Um sorriso do Lourenço

Para as amigas que à força de muita persistência e força de vontade conseguem
alcançar os seus objectivos. Ficamos muito felizes!

Nem todas as aprendizagens têm assim tanta graça

Gritar ou guinchar para chamar a nossa atenção.

Para a Filipinha

Que está longe, do outro lado deste mar mas bem perto do nosso coração. Ontem, na praia, lembrei-me em como ela gostaria de estar ali a curtir o sol e a companhia dos amigos.

sábado, novembro 04, 2006

Constato

que não escrevo há uma semana. Os dias passam a correr, parecem ter menos horas do que dantes. E não rendem: só na quarta voltei a ver o Pedro pequenino. Um rapazola lindo lindo, vestido com roupas onde já coube o Lourenço. Parece mentira. O meu bebé também está cada vez mais crescido. Percebeu finalmente que abrindo a boca face à colher cheia se saboreia melhor e evita limpar tantas vezes a cara (coisa que claramente detesta). Rebola como forma de locomoção, embora já lhe tenha tentado explicar que não é um meio muito preciso quando se quer alcançar alguma coisa. Fica feliz quando encontra as gavetas baixas, abre-as e quer espreitar lá para dentro. Também se lança para a beirinha da banheira e quer espreitar lá para fora. Como todos os bebés rapazes que conheço é um bocado bruto no manuseamento das coisas e das pessoas. Puxa cabelos animadamente. Brinca ao «não estou cá!» puxando a fralda para a cara, destapando o sorriso nº 1 ao som do «'tá aqui!!!». Gosta de argolas onde possa enfiar os dedos e puxar e bater. Todas as que encontra são alvo das suas investidas. Tudo isto acompanhado de muita conversa, sorrisos e gargalhadas ocasionais. É feliz, acho eu.