E não se fica com explicações fantasiosas. Ontem caminháva-mos em direcção a casa com o sol (e vento) de fim de tarde a bater na cara. Já tínhamos passado por um prédio cheio de andaimes (são maiores do que nós, mãe). Depois de em casa termos falado que as árvores crescem, sim senhora, mas não até ao céu (e porque é que param de crescer, mãe?) diz-me:
-Devem precisar de um escadote gigantesco os senhores...
-Como?
-Sim, um escadote gigante para poderem pintar o céu de azul. Como é que os selhores fazem, mãe, para conseguir pintar o céu?
- O céu não é pintado, ele é azul (e escapou-me a explicação científica, suponho que tenha a ver com os gases da atmosfera, mas não quis ir por aí).
Lá se ficou, felizmente, porque às vezes deixa-me mesmo sem argumentos, o que, diga-se, não é fácil.
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