Foi assim o nosso fim de semana. Um atelier de música na Gulbenkian, com umas senhoras muito new age a cantar canções do mundo com voz fininha (sim, cantei em hebraico) e instrumentos de madeira para experimentar (melhor parte).
Trouxemos um guarda chuva da Gulbenkian, giro giro, logo agora que deixou de chover. Vá lá que o experimentou no sábado (foi um sarilho para o tirar da chuva e arrastá-lo para o alpendre).
No domingo foi o delírio total no Pavilhão do Conhecimento na companhia do primo. Já andava há uns tempos para lá ir e, na verdade, aquilo é perfeito para ele. Para além das experiências, tem a casa inacabada, um estaleiro em miniatura, com uma grua, tijolos, portagem, capacetes. Ficou tão histérico e feliz como nunca o tinha visto: deu pulinhos de felicidade e correu para lá esgueirando-se pela vedação. Só depois consegui convencê-lo a entrar pela porta. Lá ficou em construções mil, a operar a grua, a fazer muros e a dar ordens aos outros meninos de mão na cintura.
À saída, enquanto caminhávamos para o carro, pediu colo (costuma pedir, diz que está quase cansado). Desta vez disse (e devia ser verdade): «colo, mãe, doem-me as perninhas!»
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