Ainda sem idade para resoluções de ano novo, mantêm-se um rapaz de feitio difícil e obstinado. Mas tão terno e meigo que custa a crer que é o mesmo rapaz. As birras em que testa os limites (da paciência, entre outros limites) continuam, mas parece-me que começa a perceber que não tem lá muita sorte. Já lhe disse várias vezes (é melhor não repetir demasiado, porque não tarda nada começa a usar isso contra mim) que «não me hás de vergar!». E não verga mesmo. E, na verdade, apesar de não ser agradável, tenho sentido uma força enorme nessa resolução (que ele não me há de vergar dê lá por onde der). Enervo-me menos, aguento o embate, os ataques de fúria e as lágrimas com a serenidade possível e espero que lhe passe, mostrando com castigos que a vida não é como ele quer.
Por isso a frase que marca o seu final de ano é mesmo: «mas eu quero!». E a que marca o meu é: «quem manda aqui sou eu!»
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