Por comprar o maior pinheiro que lá havia. É que, olhando agora para ele já montado, vejo como é mesmo grande e volumoso.
Tudo isto porque, inspirada pela Ana Rute, fui comprar um pinheiro verdadeiro ao IKEA, com a promessa de que será replantado. Mas quase desisti. Não fosse o entusiasmo do pequeno, meu companheiro nas aventuras de fim de tarde, juro que desistia. Eram pesadíssimos, picavam e estavam numas caixas com outros por cima. Logo se esvaiu o espírito natalício. Na verdade, não percebo nada de pinheiros. Não sei como ver se são bons, se estão bons, como é que devem parecer. Ideia peregrina portanto. Como não sou de desistir, lá comprei, praguejando entredentes, e trouxe-o a custo para casa. Os transtornos causados pelo pinheiro não ficam, porém, por aqui.
Com a excitação de fazer a árvore, o Lourenço acordou mais cedo hoje (note to self: nunca anunciar programas para o dia seguinte, acorda sempre mais cedo com o sentido na promessa da noite anterior). Depois de nos chatear até à medula, teve mesmo de esperar por depois da sesta que a manhã serviu para montar a árvore num vaso (mais um elemento a ajudar à categoria de «ideia peregrina». Depois, revelou-se um ajudante diligente, algo apressado, mas muito entusiasmado, sobretudo com as luzes. No fim, sentámos-nos os dois no tapete a mirar a obra.
- Está linda, mãe.
E pronto, fiz as pazes com o pinheiro.
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