Portou-se tão bem, tão bem, tão bem que mal escondi o meu próprio espanto e entusiasmo. Bem, tirando aquela parte em que já estava com o rato do computador na mão, pendurado na secretária para ver o ecrã, foi perfeito. Avisei-o que ia mostrar as bolinhas da garganta ao doutor e ele perguntou se era no pescoço e se eram vermelhas. Disse que sim e ele ficou com pena de não serem verdes, ou cor-de-rosa. Chegou lá abriu a boca, mostrou os ouvidos, fez um exame com uma mosca mágica (descobri que não ouve bem...), encantou tudo e todos. No fim até lhe dei um daqueles rebuçados de cortesia (ele, que não é parvo, topou-os logo em cima do balcão achando que eram cocholates).
O veredicto já o esperava: o médico acha que a operação vai melhorar a qualidade de vida dele, embora não ao nível de aumento significativo de percentil, pois é comum nestes bebés dormirem mal e comerem mal, o que não é, exceptuando as birras, o caso (aliás, com sestas de 4 horas o problema dele é o contrário).
Gostei particularmente dele muito sério a perguntar ao médico se ele era amigo dele e a explicar-lhe que não ia para a marquesa (o terror dele) porque aquilo não era para bebés, só para crescidos. Vá lá que só foi preciso ser observado numa cadeira...
Conclusão: só é crescido quando lhe convém, né...
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