Como se fosse um tesouro. Uma senhora de um cabeleireiro (ele especou-se na montra a observar tudo, fascinado) veio à porta e ofereceu-lhe um marruacho que é como quem diz, um rebuçado. Disse-lhe logo que só depois do jantar e ele, mesmo tendo passado umas horas, não se esqueceu. Comeu tudo e não fez birra e no fim perguntou por ele... ainda tentei disfarçar, não sei onde está, mas ele não é tolo, está no bolso do meu casaco. Lá estava, meio derretido e cheio de cotão por ter passado um bom bocado na mão. Merecia o prémio e teve-o: é muito bom o meu marruacho.
Depois tossiu e ele caiu no chão e partiu-se. Foram três inesquecíveis lambidelas.
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