Eram três da manhã vai lá ao quarto, super desperto, a dizer que não conseguia dormir. O vento fazia muito barulho. O pai levou-o a fazer xixi e afinal até já tinha feito, mas nem se apercebeu. Estava tão desperto que falava sem parar, convencido de o vento arrancava árvores lá fora, o smart está lá fora mãe?, uma aflição. Levei-o à cozinha para ele ver que eram só árvores a abanar. Pediu (coisa que nunca fez, juro) para vir para o pé de nós, para a nossa cama. Hesitei (temos sempre receio de abrir um mau precedente) mas achei , sobretudo agora que a mana está a chegar, que não deve haver lugares proibidos para ele. E ele estava com medo. Deu-me miminhos, pediu festinhas, ainda quis conversar um bocadinho... e adormeceu. Passado um bocado, eu aflita porque não me conseguia mexer, fui levá-lo à cama a pé. Deitei-o, fiz-lhe algumas festinhas e ele só perguntou: se eu não conseguir dormir posso ir ter com vocês?
Acho que era isso que ele queria: a segurança de que estamos sempre lá para ele.
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