Sexta: pais vão jantar fora, convite de última hora. Antecipam fita para a hora de sair (o costume). Mas nada. Neto encantado com a presença da avó, a quem distribui mimos. Diz-nos com ar de quem dá uma má notícia: Eu fico cá, tá bem? Com a avó, tá bem? Até logo!
Sábado: festa da piscina, família dentro de água. O rapaz dá às pernas, faz o que lhe mandam, mergulha como gente grande. Que diferença do último ano! Depois de uma sesta de 4 horas rumamos à festa. Quem faz anos? É a Alice? É o Pedro? É a Guida? É o Zé Mário? Não Lourenço, é uma surpresa para a Cátia! (Festa para ele é de anos e pronto). A surpresa resultou e o Lourenço passou o serão de volta da pá e da vassoura e, principalmente, dos dois cães da casa: É meu amico, dizia, e abraçava-se ao cão! Estava tão feliz, que ignorou o frio da marquise (e eu também não fui capaz de lhe cortar o barato).
Domingo: Uma festa, de anos finalmente. Chegados lá, os olhos mortiços e falta de apetite fizeram-nos estranhar. Era febre, a testa não enganava. Foi dormir a sesta medicado, apesar do imenso barulho, e acordou passado um bocado dizendo, o louenxo estava a choaí, onde estavas? Não quis comer, apenas brincar. Depois só comeu doces, praticamente, e fruta. Ao chegar a casa a febre estava de volta: o louenxo tá doente, tá? vai fazer fuminhos?
Amanhã fica em casa e eu aqui cheia de culpa, por pensar nele claro, mas ficando inquieta com o atraso no trabalho que tenho de ter pronto no final do mês. Malditos feriados natalícios a meio da semana (nunca pensei vir a dizer uma coisa destas, mas enfim, digo-a com muita convicção: o natal não vem nada a calhar).
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