Aprendeu a apreciar o genérico do Noddy (Nhá) na televisão grande embora peça também para lhe pôr o Ruca (qualquer coisa como peeeca) no Youtube. Descobriu o carro encarnado que era do pai e passeia-se nele e faz manobras, e não se cansa de entrar e sair só para ver as luzes que acende e depois apaga, dizendo «Ohhhhh!».

Passou a imitar-nos a fazer de tudo (e não só a varrer que já não é «baxi» mas «barri»): escrever no computador, mexer no rato do mesmo, ler (pega em livros e inventa), sei lá... nem parece o mesmo bebé. Achou que as palmeiras do jardim da Estefânia eram ananáses e eu senti que isso era uma manifestação de inteligência e sensibilidade.
Desenvolveu com igual intensidade a meiguice e os ginetes, o que significa que distribui tanto beliscões e palmadas de raiva como abraços e carinhos muito sentidos. Apaixonou-se (ainda mais) pela sua avó (abóooo). Pergunta por ela pela manhã, dá-lhe abracinhos imaginários quando lhe perguntamos onde está e em presença não poupa carinhos que elevam ao expoente máximo a já muito elevada autoestima da avó. É certo que ela também não se coibe nos elogios ao neto: «Já canta os versos dos parabéns muito bem...» (?????); «Já identifica os números na colcha da Inês...» (????????). Enfim, não consegue evitar.
Isto para dizer que apesar de doentito, tem estado sempre muito bem disposto.
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