Parece que afinal nem uma certa menina vai receber o seu carro dos bombeiros nem um certo menino vai ter um carrinho de limpeza (com vassoura, balde e esfregona) - esgotado o maldito. E eu orgulhosa de mães tão amigas e sem preconceitos (de género).
Quem se atrasa no frenesim natalício é assim: tem de repensar tudo a dois ou três dias do evento*.
* A menina tem o seu problema resolvido. Não digo o que é, não porque a menina pudesse ler estas palavras, mas para não ser tão incapaz de fazer surpresas como a minha mãe, que toda a vida revelou o conteúdo dos embrulhos no dia a seguir a tê-los comprado.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
Dizem-me
Daqui que ele pode chegar à fase TT a qualquer momento (terrible twos). Acertam quase sempre nos temas dos e-mails semanais, pelo que recomendo o site e a newsletter. Este assunto é delicado pois, para quem não sabe, TT é sinónimo de multiplicação de birras inoportunas (como são todas as birras, aliás) a par de ginetes e provocações diversas. Fico a pensar nos ensaios que tem feito de se atirar para o chão quando é contrariado e na insistência com que tem manifestado as suas vontades. Ele cresce a cada dia, fala mais, corre e brinca às escondidas, ri-se muito. Uma maravilha. Só espero é quetanta evolução não signifique que passar a enfrentar uma pequena fera também.
domingo, dezembro 16, 2007
Todos
Adoentados (e uma festa de Natal da piscina sem efeito) podia ser o corolário de um fim de semana sem grande graça. No entanto, há um bebé que, domingo à noite, se nomeia pela primeira vez*:
- Quem vai secar o cabelo? A mamã, o papá ou o Lourenço?
- «Uouê»! - responde o bebé espantado e envergonhado com a sua própria resposta.
O orgulho transborda de tal forma que não resisti vir aqui derramá-lo.
* E de todas as vezes que se repetiu a pergunta, mudando a ordem dos nomes e tudo.
- Quem vai secar o cabelo? A mamã, o papá ou o Lourenço?
- «Uouê»! - responde o bebé espantado e envergonhado com a sua própria resposta.
O orgulho transborda de tal forma que não resisti vir aqui derramá-lo.
* E de todas as vezes que se repetiu a pergunta, mudando a ordem dos nomes e tudo.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Performance
quinta-feira, dezembro 13, 2007
A actuação
Do Lourenço na festa de Natal durou mais do que os três segundos que previa. A multidão era tão grande que não conseguiu entrever os pais. Não fizeram a coreografia prevista, mas bateu palminhas. Muito querido, o meu bebé.
Vi pais a chorar. Um exagero inexplicável. Teria preferido uma coisa mais pequena para os pequenos, mas vá, foi o que lá arranjaram. Registe-se: foi a sua primeira festa de Natal da escola.
Vi pais a chorar. Um exagero inexplicável. Teria preferido uma coisa mais pequena para os pequenos, mas vá, foi o que lá arranjaram. Registe-se: foi a sua primeira festa de Natal da escola.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Gostava
De perceber que processos cognitivos transformam a palavra vassoura (tao bem amada) e o acto de varrer em «baxi».
Pior quando não pode ver uma migalha no chão e nos obriga a ir buscar a dita vassoura e varrer a porcaria num ápice. Era só o que me faltava, não bastava o chão branco na cozinha, parece que tenho um filho niquento.
Pior quando não pode ver uma migalha no chão e nos obriga a ir buscar a dita vassoura e varrer a porcaria num ápice. Era só o que me faltava, não bastava o chão branco na cozinha, parece que tenho um filho niquento.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Sei que
É normal bebés desta idade gostarem de imitar. Isso leva a que gostem de nos reproduzir nas tarefas que nos observam mais vezes. Não deixa de me aborrecer que o meu filho só me reproduza nas tarefas domésticas (é assim que ele me vê, se calhar): adora fazer papas com uma mini colher de pau e massinhas; varrer, limpar, pôr e tirar coisas da máquina da roupa; pôr o detergente da louça no lugar.
Não tem mal nenhum apreciar tarefas que são «femininas», vão deixar de ter género um dia, espero eu. Acho graça é que só me veja assim, nesses preparos domésticos. Eu que os detesto profundamente. Oxalá ele lhes ganhe gosto. Para desarrumada lá em casa, basto eu.
Não tem mal nenhum apreciar tarefas que são «femininas», vão deixar de ter género um dia, espero eu. Acho graça é que só me veja assim, nesses preparos domésticos. Eu que os detesto profundamente. Oxalá ele lhes ganhe gosto. Para desarrumada lá em casa, basto eu.
Olha!
Video Update
* Alguns esclarecimentos sobre algumas porcarias aqui expostas, eventualmente chocantes para os mais sensíveis: foi no fim da comesaina de tomate cereja que o video foi filmado. Já estava na fase, voilá, das porcarias. Ainda assim portou-se bem. Acho eu. Comeu o que quis e deixou comer também. Tudo em pouco mais de 25 minutos sem gritarias. Não está nada mal para um toddler.
O meu filho
Parece um francês a tentar falar português... São deliciosas as suas expressões quando diz pô-pô, cô-cô, «limon» (o li um bocado sumido, na verdade). Evolui muito a cada dia. Será redundante dizer que esta fase é maravilhosa (também porque tem dormido bem, thank god).
Um fim de semana agitado e só me lembro dele a comer tomate cereja sentado que nem gente grande na pizzaria do costume. Adora tomate (e azeitonas, também.)
Um fim de semana agitado e só me lembro dele a comer tomate cereja sentado que nem gente grande na pizzaria do costume. Adora tomate (e azeitonas, também.)
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Tão importante
E já me esquecia: já diz que não. (Que eu não posso ir fazer a papa; que não quer bolachas, quer pão; que não tem cocó, que não quer pôr soro no nariz...)
Esperava
Sinceramente que ter um filho me fizesse gostar mais do Natal. Este ano o meu entusiasmo está a atingir mínimos históricos!
O pão
Passou de pa (como tudo o resto) a "pon". Também os cereais (fitness que come como batatas fritas de vez em quando) já são claramente os "ciai". Diz dá cá e já tá. Pouco a pouco se compõe o seu pequeno vocabulário (dito, porque o percebido é imenso.)
Ontem
A Sofia fez trinta anos com um bebé pequenino ao colo. Nisto de ser mãe há muitas dúvidas e incertezas, mas acho eu que há mestria se rapidamente se chegar à conclusão de que não há fórmulas de sucesso. Cada um encontra o seu equilíbrio na esperança de estar a fazer o melhor possível. E que o importante é mesmo crescermos todos juntos. Apesar do nevoeiro dos primeiros dias, sente-se o sol a entrar-lhe(s) pela vida dentro como é suposto.
Parabéns!
Parabéns!
Ontem os primos
Tomaram banho juntos. Foi uma festa de gargalhadas passada a estranheza da novidade. A Inês tem a mesma garagalhada desde sempre, genuína e grande, como a sua doçura. Ouvi-la rir hoje, apesar dos bués e baris que lhe saem a custo, é ouvir os ecos dela pequenina, cheia de caracóis.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Conquistas
Do traço aleatório e amiúde enfurecido, começam a surgir círculos pacientes. Em sintonia com a amiga Alice, o Lourenço tende a escolher o lápis cor-de-laranja.
Sento-me ao computador
Para trabalhar mas só me apetece recordar estes dias agitados do fim de semana. Jantar de amigos com filhos e com outros apenas grávidos no sábado. Bebés juntos, muita chinfrineira a caminhar a passos largos para o caos. Quando nos vejo nestes preparos penso sempre que aos outros, se calhar, lhes apetece fugir de nós. Eu gosto de nós assim, embora às vezes me apetecesse desligar-lhes o volume. Ou baixá-lo um pouco para se poder conversar.
Domingo mais bebés, uma só na verdade, pequenina. Demasiado pequena para fazer o caos. Só o suficiente para desconcertar adultos com a incapacidade de lhe adivinhar necessidades: quer dormir? quer comer? quer o quê? Tão linda que é, não pesa nada.
No entretanto a árvore de Natal e a maravilha das luzes. Mais uma planta para regar no circuito diário do regador.
Para além das coisas boas (se estou muito tempo longe dos amigos dá-me inquietudes) do nosso fim de semana sobrou muito cansaço, uma constipação, e duas noites a dar para o infernal. O suficiente para eclipsar a efeméride que uma ida ao cinema na sexta feira (ao fim de mais de seis meses de míngua acho eu) se vai tornando .
Domingo mais bebés, uma só na verdade, pequenina. Demasiado pequena para fazer o caos. Só o suficiente para desconcertar adultos com a incapacidade de lhe adivinhar necessidades: quer dormir? quer comer? quer o quê? Tão linda que é, não pesa nada.
No entretanto a árvore de Natal e a maravilha das luzes. Mais uma planta para regar no circuito diário do regador.
Para além das coisas boas (se estou muito tempo longe dos amigos dá-me inquietudes) do nosso fim de semana sobrou muito cansaço, uma constipação, e duas noites a dar para o infernal. O suficiente para eclipsar a efeméride que uma ida ao cinema na sexta feira (ao fim de mais de seis meses de míngua acho eu) se vai tornando .
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