Continuo sem saber o que é que ando realmente a estudar.
Já o meu menino está cada vez mais giro, comunicativo, dorminhoco e bem disposto.
Nesta altura é, perdoem-me a lamechice pirosa, o sol dos meus dias.
Pronto, posto isto, regresso ao meu suplíciozinho que parece não ter fim (mas tem).
quarta-feira, maio 30, 2007
domingo, maio 27, 2007
Consegui
Convencer o Lourenço que a calculadora da loja dos trezentos é um telemóvel, com a vantagem de ter mais teclas. Resultou na perfeição. Tivesse eu me lembrado disto mais cedo e não haveria um defunto telmóvel babado guardado algures numa gaveta.
Agora
Há pouco o pai tinha de ir buscar os primos para almoçar. Disse-se: "Lourenço, vamos à rua?". Em dois minutos já estava encostadinho à porta, no hall sombrio, esperando ansiosamente pelo grande momento.
Fala-se em rua, vai directo para lá.
Fala-se em rua, vai directo para lá.
Desta vez
A gripe/constipação não levou o pai ao tapete. Levou-me a mim.
O bebé melhora a olhos vistos, com ranhos e tosses controlados.
O bebé melhora a olhos vistos, com ranhos e tosses controlados.
quarta-feira, maio 23, 2007
Ultimamente
Quando ponho a chave à porta ouço logo o bebé aos gritinhos, a chamar «mamã, mamã!». É uma excitação tal que faz com que corra, ria, brinque, fuja, procure, faça cucu, e tudo o mais que sabe fazer. Como dar beijinhos e xi-corações à mãe culpada por não chegar mais cedo.
A minha cabeça
Anda de tal ordem, que no dia dos meus anos me esqueci de levar o carro para casa. Como o A. e o Lourenço foram ter comigo para apagar a vela do bolo lá no trabalho, regressei com eles, toda contente, deixando o carro a descansar no estacionamento. No dia seguinte, à porta de casa, mochila às costas e nuvens carregadas é que me apercebi do mal feito.
Nem queria acreditar. Em vez de dez minutos, demorei cinquenta de autocarro quase directo, após caminhada de 800 metros.
Tive a nítida sensação de estar a tornear benfica e arredores como um verdadeiro bordado de mau urbanismo. Foi o castigo, pronto.
Nem queria acreditar. Em vez de dez minutos, demorei cinquenta de autocarro quase directo, após caminhada de 800 metros.
Tive a nítida sensação de estar a tornear benfica e arredores como um verdadeiro bordado de mau urbanismo. Foi o castigo, pronto.
terça-feira, maio 22, 2007
segunda-feira, maio 21, 2007
A minha mãe é linda
Quis ligar-me à hora que nasci, mas baralhou-se. Era suposto ser às 14:45, mas acabou de me ligar às 13:15. Resposta dela à exclamação «Ó mãe, mas é só às um quarto para as duas!!!», «Ah, pois é. Enganei-me. Vi mal os ponteiros do relógio (????)».
30
Dizia a alguém, ou a toda a gente, não interessa, que há uma parte de mim que ainda não saiu do liceu. Continuo a mesma em muitos aspectos. Sinto-me a mesma. E fiz tantas coisas desde aí, aconteceram tantas coisas. Amores, desamores, mudanças, casas, trabalhos, afastamentos, reencontros, desaparecimentos. E, o principal, um filho. Alguma coisa terá mudado, mas o essencial permanece.
Não me posso queixar, disso tenho a certeza. Sou feliz.
Ontem, lendo um poema de uma antiga vizinha (Matilde Rosa Araújo) com a Inês, encontrei um verso que me define em parte: "Tenho amigos e saudade, não tenham pena de mim."
Ps. Pronto, vou deixar-me das costumeiras lamechices (nisto não mudei nada) e vou para ali fazer um bolo enquanto o gaiato descansa do frenesim que foi esta manhã.
Não me posso queixar, disso tenho a certeza. Sou feliz.
Ontem, lendo um poema de uma antiga vizinha (Matilde Rosa Araújo) com a Inês, encontrei um verso que me define em parte: "Tenho amigos e saudade, não tenham pena de mim."
Ps. Pronto, vou deixar-me das costumeiras lamechices (nisto não mudei nada) e vou para ali fazer um bolo enquanto o gaiato descansa do frenesim que foi esta manhã.
quinta-feira, maio 17, 2007
terça-feira, maio 15, 2007
Mães com esperança
Pergunta: Quando é que irão finalmente estabilizar as noites?
Resposta: Lá para os 35.
Resposta: Lá para os 35.
Ele sabe
Que não pode fazer certas coisas: abana o dedinho e a cabeça expressivamente, segurando a maçaneta do armário proibido ou apontando para os comandos escondidos, por exemplo. Mas raramente resiste à asneirola: quase sempre abre os armários e quanto aos comandos, enfim, umas vítimas nas suas mãos.
À custa de tanto ensaio
Consegue palmilhar a cozinha para trás e para diante equilibrando numa mão uma vassoura com o dobro do tamanho dele, to say the least. A somar às varridelas, gosta de limpar, esfrega tudo com um papel ou com a fralda de fazer ó-ó e assinala todas as porcarias espalhadas por aí com um ruidoso pfffff.
Como diz a minha mãe, pena é que quando chega à idade própria ignorem olímpicamente os bons hábitos que vinham da primeira infância.
Como diz a minha mãe, pena é que quando chega à idade própria ignorem olímpicamente os bons hábitos que vinham da primeira infância.
domingo, maio 13, 2007
quinta-feira, maio 10, 2007
Fica tão feliz
Quando vê outros meninos que não resiste a tocar-lhes, como que para provar que são reais. Muitos meninos não gostam, e reconheça-se que as suas investidas podem ser tidas como algo agressivas. Isto para dizer que está no ponto para ir para a escola.
Hoje (2)
Percebi claramente que diz mais palavras (muito trapalhonas, no entanto): árvore, parece-se com laranja. Mas ele lá tem uma maneira de dizer as duas. Tão original que não consigo fazer a sua transliteração. E banana parece-se com vóvó (baba qualquer coisa). Pato confunde-se com sapato, mas não com pé, que já diz bem, e pápa que aponta sem hesitar, e sabe pedir quando temos fome e o jantar tarda. Mãmã não se confunde com nada, para minha alegria, claro.
Anda
Tanto, tanto... faz curvas em U e em L, cai redondo no chão de vez em quando, mas não se atrapalha. Atravessa a casa toda sem recorrer a nenhum apoio (basta acenar-lhe com uma visita aos bonsais). Só ainda não percebe como se levantar sózinho, continua a gatinhar até à parede ou perna mais próxima. Mas lá chegaremos.
terça-feira, maio 08, 2007
Género
O tipinho pela-se pela vassoura e pela esfregona, para não falar do fascínio que tem pela máquina de lavar roupa.
segunda-feira, maio 07, 2007
Nunca pensei dizer isto
Mas o facto de o bebé ter de ser acordado quase às onze horas da manhã (depois de um intervalo para comer às sete e meia) desgoverna a vida a uma pessoa. Principalmente porque os paizinhos esperaram que ele fosse o despertador.
Depois de meses de folga quase contínua, o despertador volta hoje ao serviço permanente.
Depois de meses de folga quase contínua, o despertador volta hoje ao serviço permanente.
domingo, maio 06, 2007
Para mim
O dia da mãe é um dia como qualquer outro. Mas é difícil resistir às (por vezes estúpidas) convenções.
quinta-feira, maio 03, 2007
Não estava habituada
A um começar a andar progressivo. Com a Inês foi diferente. Não gatinhava e só andava agarrada. Ensaiou uns passinhos duas ou três vezes e no dia 16 de Setembro de 1998, soltou-se e começou a andar em pleno Aeroporto de Lisboa. Só visto, parecia uma barata tonta a esplorar os espaços imensos... a andar, andar, andar. Nunca mais parou.
O Lourenço ensaia passos há um mês. O episódio da lesão influenciou certamente, mas a verdade é que ele tem tido uma alternativa rápida para se deslocar. Começou por dar passinhos em direcção a mim ou ao pai. Foi ganhando segurança e aumentando as distâncias, mas só andava se estimulado. Passou depois a andar para destinos que não a mãe e o pai: o sofá ou a televisão (desligada).
Hoje, como que por artes mágicas, soltou-se e foram mais as vezes que andou do que gatinhou. Estava delirante com o novo feito! Dava gritinhos e marchava com os pés no lugar antes de se lançar até ao novo destino.
Senti-o crescido, rapazinho, comunicante. E muito feliz.
O Lourenço ensaia passos há um mês. O episódio da lesão influenciou certamente, mas a verdade é que ele tem tido uma alternativa rápida para se deslocar. Começou por dar passinhos em direcção a mim ou ao pai. Foi ganhando segurança e aumentando as distâncias, mas só andava se estimulado. Passou depois a andar para destinos que não a mãe e o pai: o sofá ou a televisão (desligada).
Hoje, como que por artes mágicas, soltou-se e foram mais as vezes que andou do que gatinhou. Estava delirante com o novo feito! Dava gritinhos e marchava com os pés no lugar antes de se lançar até ao novo destino.
Senti-o crescido, rapazinho, comunicante. E muito feliz.
quarta-feira, maio 02, 2007
Há um ano...
O Lourenço ganhava existência para o Estado. Ganhava um património familiar (através dos apelidos que seguem o seu nome) e uma certidão de nascimento.
O nome fica para sempre, a certidão (infelizmente) nem por isso. Está algures em parte incerta.
O nome fica para sempre, a certidão (infelizmente) nem por isso. Está algures em parte incerta.
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