quinta-feira, setembro 28, 2006
Às vezes parece demasiado bom para ser verdade
Durante o dia, e a maior parte das noites, entrevemos o cansaço depois da brincadeira. Enrosca-se nos bonecos ou fica assim parado a olhar para nós. Pegamos nele e pomo-lo na cama. Depois rebola para um lado e para o outro a raspar o lençol. Às tantas suspira resignado e adormece. Sozinho.
Para desanuviar
Olho para ele. Anda tão feliz! Penso que o furioso apertar de narises, bochechas e orelhas, devidamente acompanhado de baba e sorrisos são mimos dele. Sabem muito bem.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Daqui a uns anos
Os cinco meses e meio que os separam serão tão pouco importantes como os insignificantes três que me separam da mãe do Pedro. Ele nasceu na madrugada de sábado e é muito bonito. Gostava muito que os dois, com a Alice claro, viessem a ser companheiros de brincadeiras e quem sabe, lá mais para a frente, que fossem tão bons amigos como nós somos ainda hoje, passados tantos anos de partilhas e confidências.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Coisas da Ria
Muitas coisas novas
Em poucos dias. O bebé cresceu. Exprime-se com vigor e vontade. Palra muito. Cospe ao tentar fazer novos sons. Agarra tudo com as duas mãos. Só quer estar em pé e aguenta-se cada vez melhor sentado. Rebola com mestria. Já tinha feito umas tentativas tímidas, mas sempre com muita frustração e braços presos à mistura. Agora fá-lo com vontade. Agarra-nos como se nos abraçasse e gosta de pousar a mão no nosso pescoço. Esfrega a orelha dele quando está com sono. E gosta de explorar as fronteiras do seu mundo raspando com os dedos todas as superfícies. Está a maior parte das vezes bem disposto. Muito mesmo. Além do mais está lindo.
domingo, setembro 10, 2006
Para memória futura
Marisa Monte, cujo espectáculo de ontem nunca poderíamos perder, faz parte da banda sonora da nossa vida. Por todas as razões. Pano de fundo para o primeiro beijo, embalou o Lourenço na barriga, e sossegou o bebé cá fora, à hora do banho, muitas vezes desde que nasceu.
O bebé está crescido
Faz coisas novas, que ditas assim parecem não ter muita importância, mas que para nós são fantásticas. Os pés que servem de brinquedo, o sentar com mais confiança, os bonecos que se agarram com duas mãos. As rotinas cada vez mais estáveis. As sopas que se adoram. Dormir cada vez mais de noite (gosto particularmente deste avanço, não vou mentir...).
Nesta experiência, ou melhor, nesta nova vida de mãe, para mim o mais fascinante é, sem dúvida, descobrir o mundo por outros olhos, vendo todos os dias a «magia» dos pequenos nadas .
Nesta experiência, ou melhor, nesta nova vida de mãe, para mim o mais fascinante é, sem dúvida, descobrir o mundo por outros olhos, vendo todos os dias a «magia» dos pequenos nadas .
Esta semana
Nem escrevi. Não que o bebé não tenha dado motivos. Novas conquistas e um surto de desenvolvimento. Daqueles que vêm nos livros. Não escrevi porque não tive tempo. Estive a trabalhar, a fazer uma coisa que faço todos os anos e de que gosto muito. Talvez por isso não tenha sido tão duro como pensei. Por isso e porque pude vir a casa dar o lanche ao meu bebé, estar com ele, matar saudades. Fará toda a diferença deixa-lo em casa, junto dos seus brinquedos, das suas rotinas, das pessoas que gosta. Eu própria fui para o infantário aos quatro meses. Não morri, consta até que ganhei muito bons hábitos. Mas é diferente. Ele é tão pequenino. Fica muito melhor assim, aos cuidados da avó. De qualquer modo não sou dada a dramas. O que tem de ser tem muita força.
O regresso a sério está marcado para Outubro. Com muita confiança e sem culpas.
O regresso a sério está marcado para Outubro. Com muita confiança e sem culpas.
sábado, setembro 02, 2006
Para a semana
Sou eu que vou ter de aprender coisas novas. Passar o dia longe, a trabalhar, a ansiar a hora do regresso.
Ontem
Um manipular dos pequenos objectos mais convencido. Hoje, os pés nas mãos. A cada novo dia uma nova conquista.
Ao contrário da papa
A introdução da sopa (e da fruta) foi um sucesso. O bebé gostou. O organismo reagiu bem. Dia após dia constato que a sopa sabe melhor do que qualquer outro alimento. Uma surpresa.
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