quinta-feira, setembro 12, 2013

Uma das principais novidades...

...da Laura é ter passado a dizer palavras com 3 sílabas e mini frases.
Sapato que era papo passou a patato, (ba) nana, passou a manana, cóió já é Pocoyo com todas as sílabas.
...também passou a usar os diminutivos: chuchinha, cólinho, bachinha (bolachinha).
...e aprendeu a fazer queixinhas: é vê-la a reclamar do mano (muitas vezes sem razão).

Hoje o Lou

Ficou sem a sua professora Isabel. Não só não ficou colocada nesta escola, como não ficou colocada de todo. Dói-me o desgosto que vão ter estes meninos. Dói-me a injustiça de ver uma excelente professora pensar em mudar de vida (uma pessoa que quer ser professora, e que tem gosto, terá dificuldade em ser feliz noutra coisa).
Fica um ano cheio de coisas boas, muito rigor e disciplina, muito empenho e criatividade. Muita, mas muita dedicação.
Hoje estamos tristes.
E o mais estranho é que acho que me está a custar mais a mim.

quarta-feira, setembro 11, 2013

Lou

O meu filho grande é, e será sempre suspeito, um rebelde inconformado mas sem causa aparente (objectivamente ele tem uma vida boa). É uma mola em permanente tensão pronta a disparar, nem sempre para o sítio certo claro está. Perguntavam-me hoje se ele anda zangado com o mundo, porque é um bocadinho brusco, que é como quem diz agressivo para os adultos. Sim, é. Tento que seja mais agradável e, all in all, acho que está melhor, com ocasionais explosões em que ofende, esbraceja para depois (e cada vez mais depressa) se arrepender.
Continua preguiçoso do pior (conta as linhas do que tem de ler, e poupa nas palavras que tem de escrever) mas atento e inquisidor, a querer saber tudo. Percebi que não devia ser tolo de todo, quando me explicou (e bem) como funciona a gravidade do planeta (o gigantesco iman) e porque é que as naves espaciais precisam de potentes motores para sair, mas não para entrar. Ainda assim a ciência aero-espacial não está nos seus sonhos vocacionais. Ele é mais bombeiro, trolha e, mais recentemente, pescador.
É tudo o que lhe interessa ultimamente: uma cana de pesca, pescarias diversas, pesca submarina.
O presente a pedir ao pai natal está, por tudo o que acabei de dizer, escolhido. Uma cana de pesca, mas A SÉRIO.

Primeiros dias

A Laura foi para a escola. No primeiro dia ficou bem (40 minutos se tanto). No segundo também. Ao terceiro percebeu que afinal era todos os dias e chorou. Dizem-me que fica bem depois, que já brinca e se diverte. Arrasta cadeiras e senta-se nelas, o habitual.
No primeiro dia não quis sair sem a mochila do Pocoyo (que foi do mano aliás). Para ela escola é mochila, obviamente :).

Já o nosso coração é que não se habitua a deixar um filho a chorar. Mas depois vem o tempo disponível e a estranheza que é fazer coisas sem ter um bebé à perna constantemente. E depois sabe bem.




Setembro

Chegou Setembro e nem uma palavra sobre as férias que parecem longínquas na verdade.
As férias este ano, na companhia de amigos como sempre, valeram doses valentes de banhos de sol e de mar, e crianças a crescer a olhos vistos. Meninos a soçobrarem de cansaço de tanta brincadeira. Tantas conquistas para contar.

Apanhar conquilhas e caranguejos, fazer carreirinhas nas ondas. Este aliás foi o ano em que o mar com ondas se tornou mais divertido do que o mar piscina. A alegria de participar no churrasco. O bom comportamento quase sempre. As bolas de berlim melhores do mundo e de sempre. Uma menina que não parou de crescer, que fala quase tudo, que nos enche de mimos (A mana é mesmo fofa não é?). Alinhou em quase tudo, deixou-nos muitas vezes descansados, embora gostasse de explorar e caminhar. Pediu «bagulhos» que é como quem diz mergulhos e foi o delírio total.

Não esquecerei a praia até acabar, quando o sol se põe.