sábado, março 31, 2012

Na série da televisão (Disney Chanel)

Falou-se do triângulo das Bermudas, um lugar secreto difícil de encontrar e de onde não se pode sair.
Ao jantar o Lourenço lembrou-se da «ilha das borbulhas», um lugar secreto difícil de encontrar e de onde não se pode sair.

quinta-feira, março 29, 2012

Gosta tanto de lhe pegar que no outro dia saiu-se com esta

Bolas, os adultos têm bué da sorte, podem pegar na mana em pé...

(ele só pode sentado, sob vigilância naturalmente)

Diz que quer que o acorde durante a noite

Quando a mana quiser comer. Eu disse que sim, mas claro que ele dormiu regalado. De manhã pergunta, então não me acordaste? E eu menti: chamei-te mas tu não quiseste vir, estavas a dormir. Mãe, diz ele, tens de me abanar...
O que ele gosta de lhe pegar quando está satisfeita e calminha (da primeira vez que lhe pegou exigiu que toda a gente menos  os pais saíssem, tal era a vergonha). E desde então tenta imitar-nos em todos os gestos!



Começar de novo

Sabem bem os três ou quatro leitores deste espaço que o meu segundo bebé, Laura de seu nome, nasceu faz hoje 11 dias. Dia 19, depois de tentar por todos os meios que o parto se despoletasse naturalmente, segui para o hospital com cesariana marcada (a indução estava-me vedada por causa da cesariana anterior). Foi tudo tão rápido que nem deu tempo para me mentalizar, nem um «vamos lá a isto». O nosso corpo deixa de ser nosso por umas horas e todos mexem e remexem aos seus ritmos, enquanto nos limitamos a tentar absorver o que se está a passar.
Chegámos lá pelas dez e meia e faltavam apenas cinco minutos para o meio dia quando um choro audível anunciava a chegada da Laura. As lágrimas são inevitáveis nestes momentos (duas vezes já permite uma estatística) e o sentimento de que agora é que é, repetiu-se como da primeira vez. A divergir o facto de o pai estar presente (as lágrimas foram em coro) e o facto de ter podido vê-la imediatamente pousada sobre a barriga (ainda aberta suponho - não quero pensar muito nisso). Foram poucos os minutos que esteve longe porque quase imediatamente, ainda só de fralda, a puseram no peito. Não pude apreciar bem tudo isto porque estava desconfortável e com alguma  dor enquanto terminavam o serviço. No recobro mamou todo o tempo e pude finalmente vê-la melhor: era igual ao mano, embora mais miudinha! Linda, linda, tão perfeitinha (mesmo que não fosse seria, não se espere objectividade das mães recém paridas). Depois, quaisquer dúvidas de que (como dizem as mães de mais do que um) o coração se multiplica desfizeram-se logo, com a diferença de que a essa semente de amor incondicional que germina desde o primeiro choro se somam as preocupações de como reagirá o outro, aquele que já conhecemos tão bem e amamos tanto, aquele cujo afecto se mantém intacto mas que pode (e sentir-se-á sempre) ameaçado por este novo amor.
A reacção dele foi um espelho dele próprio: envergonhado (não quis olhar), a explorar as tecnologias do quarto (camas, estores, equipamentos diversos) e, finalmente, a olhar (e sentir, suponho, um turbilhão de emoções).
Uma semana e tal depois posso dizer que, muito embora amanhã possa ser diferente, tenho em casa um mano mais velho orgulhoso, colaborante e seguro - exceptuando ocasionais momentos de tensão - do seu lugar nesta família. Na cabeça dele faz tudo sentido: dois rapazes, duas raparigas... uma família completa (e arrisco-me dizer, muito feliz).

Não me sai da cabeça a frase do livro Coração de Mãe:

E há um dia em que no coração de mãe nascem flores...


...quando um filho diz pela primeira vez "olá" a outro filho."

Depois de teimar

Que a amiga se chamava Joana «Frango», insiste que o colega é André «Azedo».

:)