quarta-feira, dezembro 31, 2008

2009

Que seja o melhor possível e que se concretizem todas as realizações que têm de ser realizadas (vulgo tese). Estava um bocado deprimida porque era a última bolsa que recebia. Para me consolar comprei umas botas, bem giras por sinal.
Para o meu menino nem é preciso desejar nada (talvez saúde a rodos que é o que se quer) porque acho que ele não podia ser mais feliz.
Mais, são quase onze horas da manhã e o gaiato ainda dorme (deitou-se ontem pelas nove e acordou para beber àgua às cinco). E tem sido assim toda a semana. Não há muito mais que possa pedir!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Também deu

Em bater o pé, qual bezerrinho, quando ensaia as birras.

(vá lá que têm durado pouco, vem logo a correr pedir dicupa).

Já não bastava o foooogo,

Agora temos o "que caiaças"

Mais tento na língua, sra. mãe e sr. pai, por favor.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Correu tudo bem

Passou-se mais um Natal e o Lourenço amou os seus presentes. Não os abriu todos porque é um exagero e ele não consegue dar vazão.
Gostou tanto deles que tenho impressão de que está a dormir com quase todos (todos os meus amicos, mamã!).
Hoje também celebrámos o aniversário do bisavô e, de hoje em diante, também vamos passar a celebrar o nascimento do meu primeiro sobrinho neto. Teremos para sempre um Natal ainda mais especial. Olarecos: sou tia avó, a minha irmã é avó, a minha mãe bisavó e a minha avó trisavó. É uma coisa fantástica e as emoções são indescritíveis.

O nome escolhido é impronunciável, mas nasceu hoje dia 25 depois de um curtissimo parto de sete horas (há muidas com sorte) um menino grande e gordo e, pasme-se, até já estão em casa. Pois é, lá na Alemanha aquilo é muito à frente.
Viva o Natal cheio de alegrias.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Curtas

Em frente à tv, manda-me sentar também: ó mamã, já comeceu!

A sair da creche diz à auxiliar: vou para a minha casa que tá muuuuito fio. E lá tá muuuuito quentinho.

Ontem deliciou-se com um pai natal de cochoáti. É muito bom!

Também gostou das letas para pôr no ifuico.

Gosta de brincar no mê quato e de andar no mê carro. Parece alentejano.

...

Ele não sabe o que é o Natal

E não percebe muito bem essa coisa do pai Natal e dos presentes. Trenós, renas aladas e meninos que se portam bem e outras, a bem dizer tontas, historietas não o comovem nem demovem. Também não nos esforçámos muito em explicar-lhe. Chegará o tempo.
Por outro lado...
Confessou-me que na verdade não é bem não gostar do Pai Natal, o das babas banquinhas, ele tem mas é um bocadinho di medo deli, embora acrescente que ele é meu amico. É o que faz quando se tenta convencer de uma coisa. Reconhece o medo e racionaliza-o ;) e isso sim é prova de maturidade (esqueçamos, só por hoje, as birras homéricas que tem feito e o orgulho que o impede de ceder à vontade de abraçar os pais e pedir desculpas pelas asneiras e ataques de mau génio).

Assim como assim, já vamos no 3º Natal juntos.
FELIZ NATAL a todos.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

A minha única preocupação neste Natal

Era que tivesse um boneco que fosse humano (comprado) e arranjar um kit de médico que tivesse o aparelho de observar os ouvidos (comprado).
Quanto ao primeiro parece que os rapazes sem irmãs acabam estando condenados a fazer jogo simbólico com os peluches (po-los a dormir, mudar-lhes as fraldas, etc.). Quando ao segundo, bem, muito gosta ele de tratar das pessoas e dizer que é o doutói. Façamos-lhe a vontade!

O Lourenço

Deve ser a primeira pessoa no mundo, que eu conheça pelo menos, que, efectivamente, gosta de frutas cristalizadas.
É um bocado estranho, ele. ;)

Perguntem-lhe pelo Pai Natal

E ele responde logo que tem babas banquinhas, mas não goto deli.

Antes que me esqueça

O Lourenço passou a incluir a palavra fixe (como sinónimo de giro, cool, bestial, etc.) no seu vocabulário.

Festa de Natal

Era para ter sido um leão (falhei a apanha do fato). Saiu-me um palhacinho.Tão querido.

* Ficou tão espantado com tudo que quase não se mexeu, mas portou-se bem e disse adeus à assistência. Para não variar a melhor figura foram os pinotes das educadoras e o exército de máquinas de filmar na assistência.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Esteve cá a Ju ontem

O Lourenço estava no banho e chamou-a. Ela estava a conversar comigo na cozinha, não ouviu logo. Quando lá foi disse-lhe: eu estava a chamar tu, onde é que estavas?

Analogias escatológicas

Ontem a fazer xixi de pé, na sanita, como os crescidos.
-Olha, o xixi é uma ponte!
-Uma quê?
-O xixi é parecido com uma ponte!
Entretanto termina e acrescenta
- Olha já caiu (a ponte)!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Quem tem amigos tem tudo

Toca a campainha e dizem-me que tenho uma carta para assinar. Pensei logo nas finanças, credo. Mas não. Era uma encomenda vinda do outro lado do Atlântico. A Melissa é mesmo maluca, pensei, mandou-me uma geleia pelo correio, sabendo que fiquei tão triste de ter tido de deixar as que tinha comprado no aeroporto. Ela é assim destas atenções. Nunca se esquece das datas e arranja maneira, mesmo tão longe, de estar sempre presente. Abri a encomenda e comovi-me. Era uma linha completa mamãe e bebé da Natura, uma marca brasileira fabulosa. Foi-me apresentada pela Ju e depois ela já me tinha trazido uma vez alguns produtos incluindo uma colónia com um cheiro inesquecível e doce. Agora quando lá fui era para ter comprado, mas não tive tempo. Ela, atenta como é, fez-me chegar a surpresa. Já não há muitas pessoas assim. Por mim falo, que só para ir ao correio, não me consigo organizar.
É um presente para o Lourenço e ele está inquieto para o experimentar (viu o sabonete dentro de uma caixinha). O Natal, para mim, faz-se disto mesmo: afectos e surpresas inesperadas.

Pega no telemóvel

E diz:
Vou fazer uma massagem. Já sou crescido!!

(MENsagem, MENsagem, pode ser Lourenço?)

A mina está cá

E o Lourenço também. Qual febre qual quê, não larga da mão e exige relato em directo. Mina, Mina, que tás a fazei? O pitiói (aspirador) é meu amico, é muito fofo! O balde é da Mina, não podes mexer mamã, tá bem? Minaaa, és minha amica?
Está tão feliz que só visto!

Hoje

A febre voltou, ou melhor, foi ontem quando chegou a casa. Surpreendentemente jantou muito bem, depois de dias a bananas, iogurtes e biberões a meio da noite. Ficou em casa para ver se amanhã pode ir à festa de Natal.
Nos entretantos fui eu que caí à cama com febre, coisa que não me acontecia há que anos. Foi só uma noite e entretanto já passou. O pai também se queixa das suas mazelas. Portanto cá em casa toda a gente tosse, toda a gente tem alguma dor, toda a gente se queixa. Ninguém escapou.
Esta semana que tinha destinado ao trabalho intenso saiu completamente furada.
Pode adivinhar-se o humor, não pode?

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Artilharia de Inverno

E um chapéu com três bicos, um cacá e um memé.

Lourenço e o cão


Pela lente da Cláudia.

domingo, dezembro 14, 2008

Do fim de semana, em três actos

Sexta: pais vão jantar fora, convite de última hora. Antecipam fita para a hora de sair (o costume). Mas nada. Neto encantado com a presença da avó, a quem distribui mimos. Diz-nos com ar de quem dá uma má notícia: Eu fico cá, tá bem? Com a avó, tá bem? Até logo!

Sábado: festa da piscina, família dentro de água. O rapaz dá às pernas, faz o que lhe mandam, mergulha como gente grande. Que diferença do último ano! Depois de uma sesta de 4 horas rumamos à festa. Quem faz anos? É a Alice? É o Pedro? É a Guida? É o Zé Mário? Não Lourenço, é uma surpresa para a Cátia! (Festa para ele é de anos e pronto). A surpresa resultou e o Lourenço passou o serão de volta da pá e da vassoura e, principalmente, dos dois cães da casa: É meu amico, dizia, e abraçava-se ao cão! Estava tão feliz, que ignorou o frio da marquise (e eu também não fui capaz de lhe cortar o barato).

Domingo: Uma festa, de anos finalmente. Chegados lá, os olhos mortiços e falta de apetite fizeram-nos estranhar. Era febre, a testa não enganava. Foi dormir a sesta medicado, apesar do imenso barulho, e acordou passado um bocado dizendo, o louenxo estava a choaí, onde estavas? Não quis comer, apenas brincar. Depois só comeu doces, praticamente, e fruta. Ao chegar a casa a febre estava de volta: o louenxo tá doente, tá? vai fazer fuminhos?
Amanhã fica em casa e eu aqui cheia de culpa, por pensar nele claro, mas ficando inquieta com o atraso no trabalho que tenho de ter pronto no final do mês. Malditos feriados natalícios a meio da semana (nunca pensei vir a dizer uma coisa destas, mas enfim, digo-a com muita convicção: o natal não vem nada a calhar).

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Deu em chamar-me

80% do tempo pelo meu nome próprio: sinal de proximidade ou desrespeito?
;)

terça-feira, dezembro 09, 2008

Semanas que começam bem

O carro não pega e falto à reunião de discussão de mais um capítulo. Só penso no dinheiro que vou ter de gastar e na ansiedade de mais um dia sem saber se aquilo vale alguma coisa ou não.

Factos da vida

Que já devíamos saber. Os móveis nas lojas parecem muito mais pequenos do que na verdade são.
Livrámo-nos de um mono feio na cozinha para passar a ter um mono ainda maior. Vá lá que é giro.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Mobilidade social

Eu xou o bobo, o consu(l)tói!

:)

Virou ritual

Sentar-se ao colo do pai para estacionar o carro na garagem, para conduti, como diz.
Ontem gozava com ele e dizia: sr. condutor, ponha o pé no acelerador!
Resposta pronta: Ó mamã, Louenxo não chama condutoi, chama Lou-en-xo Vi-le-la. Ai...
(Desculpe sim?)

Ontem

Os primos experimentavam a consola da criança grande cá de casa. O Lou não queria, claro, ficar de fora. Arranjou-se-lhe um comando antigo, que ligou diligentemente a uma saída usb do DVD, e era vê-lo sentado no chão, com peninhas à chinês, a jogái como se fosse a sério.

Literacia digital das novas gerações, é o que se chama a isto, parece.

Fizemos

Com atraso, a árvore de natal. Para o Lourenço é o natáli e pronto. Delirou com a dita, com as luzes e com tudo. Mas ainda não sabe o que é o Natal. Que nos juntamos e que há presentes. Como explicar-lhe?

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Shame on us

A nossa querida Mina (o Lourenço todos os dias fala nela) ralha connosco porque não mantemos as coisas na ordem (uns lençóis na gaveta das toalhas, no caso). Acrescenta, ando eu a tentar organizar... (e eu a ouvir o eco da minha mãe!)

Falhou o sinal de televisão

De manhã diz-me encolhendo os ombros:

-óoooo não há munhecos! Tá tagado. Não tem pilhas? É?

* A qualquer coisa que não funciona faltam-lhe as pilhas na sua opinião ;)

Anda muito amigo dos seus bonecos

Senta-os ao lado dele enquanto vê o seu Pocoyo (fá-lo sozinho, acrescente-se: liga a televisão, o dvd, vai buscar o cd, abre a portinha, fecha e vai-se sentar), pondo a mantinha nas pernas e assegurando-se que o cacá, o memé e a tataiuga também estão tapadinhos.

Conhecimentos inúteis

Que se obtêm por fazer compras online:

20 bananas pesam 4 quilos e enchem um saco.

Que exagero. Devia ter pedido bananas da madeira.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Palavras difíceis

* caçadoi não é a pessoa que caça mas sim o o SECADOR. Não há meio de acertar com as sílabas.

*Mamã quéio aquela tóia. Não é tóia mas HIStória. TITÓIA. Não, Hissssstória, tenta lá. Mamã dá cá aquele liv(r)o (e não me chateies mais).

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Saltou a sesta,

Para melhor aproveitar a tarde passada na brincadeira com os amigos depois de um almoço. Aguentou-se bastante bem. Apenas uma birrazita à hora do banho.
Eram oito e um quarto e já dormia. Deitou-se e adormeceu quase imediatamente. Não chamou, não exigiu a presença da mãe (mãe anda cá, fica aqui no meu quarto!), nada. Ficou-se.

*Foi para compensar o facto de ter acordado as sete e meia aos gritos (acordei, acordei!!!) e de, na nossa cama e na esperança de voltar a dormir, nos ter feito a vida num pequeno inferno (mamã, mamã, mamã, levanta-te, acorda, abre os olhos, olá, papá, papá, papá, quero o pocoyo, etc e tal.)