sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Antes de ontem

Lá nasceu a Rita, Rosita na vontade do mano mais velho. Esteve duas semanas no vai não vai e no fim teve de ser induzido. Fui lá vê-la e comovi-me uma vez mais.
O irmão disse-me que ela era gira e um bocadinho estúpida enquanto andava frenético por cima da cama, do sofá e dos móveis.
Estavam todos muito felizes, e eu também.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Os rituais

São para serem cumpridos. Cá em casa tem vários:
- Regar as plantas (inclui: buscar o regador, encher de água ao cólo; percorrer as plantas segurando o dito ao mesmo tempo que o pai).
- Fazer o café (inclui: ficar histérico e impaciente, ir buscar a cápsula depois de o pai abrir a caixa, ligar a máquina e esperar, pôr a dita em várias tentativas e conseguir, carregar no botão e desligar).
Há mais, depois acrescento.

Já não diz

«papa» mas «pata» (para planta); «baba» é apenas o petit non da «uxa»; «mô» é «môxe» (sumo ao contrário); «aba» desmultiplicou-se nos seus três significados «abião», «ua», «papôxe» (avião, lua e pássaro respectivamente).

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Tivesse eu tempo

E entretinha-me a fazer albuns.
Este foi o presente de aniversário da avó. Tive de lhe dizer é que a graça disto era parecer um mosaico, therefore não era para cortar e pôr em moldurinhas.

Hã?

«Vá, diz lá, bom-bei-ro!» (de um brinquedo herdado do primo)
«Ma-mo-ta!» (?????)

Frases

«A mamã touixe!» (o prato de comida para a mesa).

Fora isso

Esteve com «o» cão. O tipinho delira com bichos. Como este pode abraçar, puxar, perseguir, etc, a felicidade é total.

Por enquanto

Ainda somos nós que (podemos e temos de) decidir o que ele come. Nada de ceder a pressões que começam invariavelmente por «coitadinho do menino, dá-lhe lá». Não, não e não.
Não sou radical (nisso do não prova um doce até aos 10 anos), mas ontem excedemo-nos sem dar por isso. Resultado, vomitou.
Mais do que um direito é um dever (a ser exercido sempre).
Lesson learned.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Ontem

Fez anos a avó. Não cantou os parabéns (porque haveria? não havia velas nem bolo, ora essa). Mas jantou fora e portou-se tão bem.

O Lourenço tem poesia no olhar

No símbolo do benfica vê um ananás. No símbolo da Nike dos meus ténis a lua*.

*ontem conseguiu finalmente dizer bem a palavra lua, vai daí repetiu, repetiu, repetiu a seguinte sequência: «A lua? (está) no xéuu».

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Não é preciso, fili

Este é o Pocoyo que faz as delicias do Lou (rima e tudo).

Vê pouca televisão*

Mas hoje enquanto partia a fruta dava uma notícia sobre o benfica. O locutor falava e no ecrã atrás de si o símbolo do benfica girava.** Para ele aquilo é um ananás. E não lhe digam o contrário.


*Ele é mais computador
** Até punha aqui uma imagem para se perceber a analogia esperta do rapaz, mas se ponho aqui um símbolo do benfica antes de pôr um grande leão para mostrar em que lado se situam os amantes de futebol desta casa, era capaz de haver zanga. Coisas de (alguns) rapazes, enfim.

Assim de repente

Já não consigo assentar todas as suas palavras numa lista. São demasiadas. Mais ainda as que não aprende por minha insistência ou na nossa presença. Hoje apontou para a sua mala da escola (a da miffy está no estaleiro) e disse «baleia» apontando para o desenho da dita. Surpreendeu-me. Há muito mais vida para além daquela que ele, tão pequeno ainda, partilha comigo. Possessiva como sou, deixa-me num misto de alegria e amargura. E faz-me sentir culpada por não o ir buscar mais cedo.
Confuso?

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Para além

De querer ver o delicioso Pocoyo* no computador, agora exige ver praias. Uns clips muito foleiros com imagens de praias. Mal posso esperar para que chegue o verão. (E daí até posso e até me convém que demore a chegar, mas isso são outros assuntos)


*É mesmo delicioso.

Já percebeu

O que são os abraços de grupo. Costumamos dar abraços desses, os três, antes de dormir. Agora já lança um braço por cima de cada um e não dispensa nenhum de nós no ritual. Sabem tão bem os abraços dele.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

O meu sobrinho

É lindo de morrer (é mesmo) e faz hoje seis anos.
Parabéns.

Quando lhe perguntamos pelo pai

Diz que está a trabalhar (à maneira dele, mas percebe-se). Quando lhe perguntamos pelo pé escondido na toalha enrolada responde do mesmo modo.
Na sua cabeça quem se esconde é por que trabalha? Ou esconde-se para trabalhar?

terça-feira, fevereiro 12, 2008

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Enquanto me falta a coragem

Para me lançar ao trabalho, uma nota sobre os saldos. Não lhes resisto quando me acenam com descontos acima dos 50%. Para o Lourenço já cá cantam: 3 pares de calças de ganga, 2 camisolas e 2 sweat shirts com 70% de desconto. (Quase) tudo para o ano que vem.

Vamos à caça do urso

O livro de que já falei é tão bom que não só mantém o filho quieto durante a leitura (no chão, tem de ser no chão) como faz com que peça para repetir (ad nauseum, as crianças são um bocado repetitivas).
Resultado: já sei quase o livro todo de cor.

Hoje

É um dia importante. Fazem anos dois meninos de quem gosto muito. A um entreguei ontem um livro recomendado pela mãe da menina a quem estou em pulgas para entregar mais logo uma toilette em tons de laranja e amarelo. A mesma mãe que, por sua vez, enfrenta esta semana um novo desafio que lhe roubará tempo para as conversas virtuais depois do almoço, mas que será, seguramente, muito feliz.
Parabéns!

Li

Que a R. consegue deitar as filhas às oito da noite. Fiquei fascinada.

Ontem

Fez 22 meses e cada vez mais a contagem mensal se torna difícil. Tenho de pensar e fazer contas. Parecem muitos e poucos meses com ele. Sem dúvida meses bons (apesar do cansaço, da velocidade do quotidiano, das dificuldades e algumas preocupações). Como todos os filhos de todas as mães, enche-me as medidas de giro e querido que é. Faz muitas coisas e ainda não faz outras (como saltar a pé juntos, por exemplo). Não faz mal. Terá tempo. Os dois anos de vida aproximam-se a passos largos.

domingo, fevereiro 10, 2008

(Re)descobertas

O escorrega no parque (e já não precisa de ajuda para subir nem para descer).

Como eles nos apanham nos vícios (2)

De mão em riste diz muito sério: «Cáma, cáma*!»

*calma.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Ele come bem de tudo um pouco

A menos que esteja doente. Ultimamente, no entanto, prefere a sopa sem ser passada (adora procurar os feijões e comê-los, por exemplo) e revelou-se um devorador de fruta. «Maice, Maice!», exclama vigorosamente e lá temos de ir buscar mais uma peçita de fruta, um pote ou dar-lhe da nossa. No outro dia tive de lhe dizer basta ao ananás (desconfio que se deixasse o comia inteiro), ontem comeu uma banana, um pote e um kiwi e ainda pediu mais.

Enquanto se despedia de mim à porta

«Té manhã!»

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Como nos apanham nos vícios

Ontem a chamar pela casa fora: «Cacá (o peluche)? Uuuu-uuuu!»

O Lourenço já sabe contar

Até um. E muito bem por sinal.

Hoje

E todos os dias ultimamente, só me ocorre dizer: está tão querido o meu bebé. É das palavras e (muito) pequenas frases que diz e dos mimos que dá e do que gosta de nós e de como é feliz.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Do Carnaval

Gostámos da Byblos e do seu espaço infantil. Trouxemos de lá um livro igual ao que foi desviado na viagem entre uma livraria e a nossa casa. Ficou na posse de dois irmãos que, gostando tanto dele, não o quiseram dar ao Lourenço pelo Natal. Ontem, depois de o lermos no chão da sala (não pode ser no sofá, tem de ser no chão), percebemos facilmente porquê.

Pega-me na mão

E encaminha-a para a cabeça (quando está deitado na cama dele ou na nossa). Gosta de festinhas no cabelo para adormecer.

domingo, fevereiro 03, 2008

Por maior que seja

O frenesim de bebés, toddlers e afins, a Inês de dez anos é sempre, mas sempre, a primeira a adormecer (na cama, no sofá, onde for).

Junto da pequena bebé

Deu-lhe festas (em vez dos abraços para que se preparava), quis pegar-lhe ao colo e ainda quis emprestar-lhe a (preciosa) chucha. Pareceu-me generoso da parte dele. Assim continue.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Problemas de identidade




Por mais que lhe dissessemos que ia (obviamente) mascarado de árvore, respondia invariavelmente à pergunta «estás vestido de quê?»: «páia!».

* Materiais: os disponíveis no aki e no office center na antevéspera da confecção. Execução: pai e mãe (esta última dorida nas mãos porque não tem uma tesoura para canhotos). Modelo: muito desconfiado no início, ainda arrancou uma ou duas folhas que tão afanosamente estiveram os pais a coser até tarde na noite.