segunda-feira, julho 30, 2007

Fala muito

Mas diz pouca coisa. Ainda assim faz-se entender a maioria das vezes.

Baby boom

Uma, duas, três... e agora mais uma: quatro amigas grávidas ao mesmo tempo. Que felicidade.

quinta-feira, julho 26, 2007

Finais de dia

praia quase vazia...

Nesta coisa das escolas

O grau de escolha de que efectivamente podemos ter depende do recheio das carteiras, e o resto é conversa. Nós arriscámos em duas soluções e nem procurámos mais. A solução perto de casa e a solução perto do trabalho (sendo que é possível que para o ano tenha de ficar muitos dias em casa, escrevendo afanosamente). Ambas tinham vantagens e desvantagens. Ambas eram, à luz dos preços que por aí se praticam relativamente baratas (sei que por aí há abusos monumentais nos preços das creches que servem mais para satisfazer pais facilmente impressionáveis do que propriamente para fazer crianças felizes). Surpreendentemente teve vaga nas duas. Optámos pela solução perto de casa: uma creche da junta de freguesia, num edifício novo e pensado para o efeito. Salas amplas, luminosas, espaços seguros. Ainda não conheço as pessoas todas, mas as que conheci pareceram-me simpáticas e cuidadosas. Com o tempo se verá se carinhosas e afectivas (o principal). Em Setembro o Lourenço vai para a creche. Já está a precisar, embora o ano e quase meio que passou na companhia da avó lhe tenha proporcionado momentos únicos da companhia e carinho. Basta observar a cumplicidade entre os dois. Os laços que se criam na primeira infância são fundamentais. Ser-lhe-ão úteis sempre, penso eu. E eu acho que quantos mais forem melhor.
Obrigado mãe.

terça-feira, julho 24, 2007

Socialização

Onde o Lourenço viu uma simpática plataforma para poder subir e descer e cair até se cansar, houve quem visse auspíciosos talentos para uma carreira futura.

Saudades

Praia, a luz do fim do dia, a sombra dos amigos por perto.

Hoje

Dei com ele em pé na cadeira de passeio. A somar aos joelhos arranhados das correrias parece-me que se está a iniciar uma nova fase na nossas vidas.

Coisas boas

Ouvir-lhe as cantorias doces a toda a hora.

Hoje

Enquanto o A. se emprenhava no inusitado trânsito em direcção a Sintra, julguei ter perdido a chave do carro que restava. Fiz contas de cabeça, tive suores frios e dei por perdido o dia de trabalho (no trabalho).
A chave fazia companhia ao A., afinal, pousada ao seu lado. Menos mal. Já o mal que um toddler e um gato podem fazer um ao outro obrigou-me a sair de casa e dar uma enorme volta a pé, com umas perninhas pequeninas a acompanharem quase todo o passo. No regresso dou de caras com um fedelho pouco mais velho que a Inês (talvez dez, onze anos) a fumar à porta do café. Ele e mais outros um pouco mais velhos (cujos cigarros não causam tanta estranheza). Observar-lhes a insolência esparramada na cara (dos teens de férias que, pelos vistos, deambulam pelo bairro) lembrou-me a minha própria insolência e de como (espero) isso já passou.
Agoro faço parte daquele conjunto de seres estranhos que já pensei que não sabiam nada de nada, mas que pensavam que sabiam tudo e que tratam os teens como os seres que (de facto) não sabem nada de nada e têm a certeza de tudo saber. Ironias.

quarta-feira, julho 18, 2007

Lourenço e o gato

Pobre gato. Bebé feliz a perseguir animal e mais uma palavra no léxico trapalhão.

Primeiras vezes

Às vezes antecipamos dificuldades que acabam por não surgir. Dada a ordem para iniciar a higiene oral com mais disciplina (e com os instrumentos próprios) decidimos levar a cabo a tarefa há pouco com pouca esperança que a escova chegasse a escovar o que quer que fosse.
Enganámo-nos: o bebé abriu a boca, deixou que se fizesse o serviço, engoliu a pasta e sorriu.

Curtas das férias

Quatro centímetros a mais, metros de juízo a menos.*

* e mais um dente lá atrás, lembrei-me agora

terça-feira, julho 17, 2007

Curtas das Férias

Filho(s) subornados a bolachas.

domingo, julho 15, 2007

Durante

Quinze (maravilhosos, quentes e solarengos) dias fomos uma família maior, com vários pais e várias mães, a trabalhar em múltiplas combinações. Levantei-me mais vezes do que me sentei e não li nem um dos quatro livros que levei. Ainda assim pude ver meninos a crescer de hora a hora, a gostarem-se cada vez mais e a descobrir os prazeres da praia e do mar e do campo também.
Chegámos há pouco e já se avolumam as saudades dos outros filhos.

Voltámos

Levámos um bebé sem caracóis e cara de rapazinho e trouxemos um índio selvagem da meia praia. Isso e uma gata abandonada.