sexta-feira, outubro 27, 2006

Em como a expressão «enquanto um diabo esfrega um olho» ganha todo um novo significado ...

Lourenço no meio da sala,

Lourenço debaixo da cadeira.

O ser humano é assim mesmo

Gosta de explorar os limites do seu pequeno mundo. Da imensa manta com brinquedos que temos na sala, o Lourenço prefere as fronteiras, onde encontra novas texturas, temperaturas e objectos. Ou seja: onde pode raspar o tapete por debaixo da manta, sentir o chão frio por debaixo do tapete e ligar a aparelhagem cheia de botões.

Coisas que fazem muita diferença na vida de uma pessoa

Dormir oito horas seguidas.
Obrigado bebé.

Não gosta

Que falemos ao telefone junto dele. Muito menos se mostramos algum entusiasmo. Faz beicinho e chora. Vá lá perceber-se porquê.

Nestes dias

Dá vontade de lhe chamar re-bolinha, síntese perfeita entre os seus 8,5oo kg e a sua forma de locomoção.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Do quotidiano alimentar (2)

Depois (num dia até bastante bom, uma vez que a refeição era papa e não sopa verde).

Do quotidiano alimentar

Antes de fechar a boca em vez de abrir, cuspir em vez de engolir, meter a mão na boca e de seguida esfregá-la na cara, olhos e orelhas, espirrar dez vezes com comida na boca.

Apesar de

Andar no lufa lufa entre bebés e trabalho, incansável e competente, a tia G. não se esqueceu do desejo imenso que esta mãe tinha de comprar uns bobbux para este filho. Estão lá à nossa espera.
Em troca levamos roupas demasiado pequenas e muitas saudades dos meninos lá de casa.

Não sei explicar porquê

Mas gostava que ele fosse canhoto, como eu.
Até agora parece preferir a mão esquerda, para minha alegria, mas sei que não é definitivo.

Porque as fronteiras do parque já não me deixam rebolar até onde quero*


Aqui fica uma fotografia para recordação.
Este fim-de-semana convertemo-nos à manta no chão.

terça-feira, outubro 17, 2006

O maravilhoso mundo dos novos sons

Da, ta, ga, pa, na... não necessariamente por esta ordem. Aliás sem nenhuma ordem. Umas vezes uns, outras vezes outros. Ah e por a língua de fora e aspergir o que o rodeia. Por algum milagre ainda não percebeu que fazer isso com comida lá dentro pode ser bem mais divertido (e sujo).

Gosta

Muito, muito de uma argola de crochet às cores.

Locomoção (2)

E eis senão quando o rapaz desata a rebolar, a esticar-se todo, a tentar mexer-se.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Agora gosta tanto do banho

Que procura afincadamente distribuir a água que está dentro da banheira por toda a casa de banho e seus ocupantes. Para memória futura registe-se o facto de o Lourenço preferir, sem pestanejar, o tubo do chuveiro aos caranguejos giros giros que me custaram 8€ na loja da Chicco. Não me parece nada bem. Ainda por cima porque o dito está na lista de dispensáveis (a substituir) cá de casa desde o início.

As gargalhadas

De um bebé são deliciosas. Tão deliciosas que, muito frequentemente, nos prestamos a figuras perfeitamente patéticas para as provocar. Ainda bem que ninguém vê. Ultimamente o Lourenço ri-se imenso. No fim de semana foi o Luís que nos deixou a todos com dores na barriga de tanto rir. Depois disso têm sido todos os dias as sessões de gargalhadas: começa a gostar (finalmente) das palhaçadas, que se lhe preguem pequenos sustos de brincadeira, que dancemos à sua frente e de cócegas na barriga.

Hoje, e em jeito de homenagem à Ju que nos deus os cds Palavra Cantada, as gargalhadas foram para a música da sopa (acompanhada, claro, por coreografia pateta). Uma maravilha de encher o coração.

«Que é que tem na sopa do neném...»

Locomoção

Nestas coisas cada um é como é. Uns mais cedo, outros mais tarde. Mas vejo que não é persistente. Se há um boneco que lhe interessa e está mais longe, tenta uma, tenta duas vezes, e se não consegue vira-se para outro brinquedo qualquer. Por outro lado, aguenta-se cada vez melhor sentado, embora se atire para trás quando está cansado. Ou caia para o lado quando se desequilibra. Mas sem dúvida que evoluiu imenso neste aspecto.

No dia a seguir...

Outro dente! :)
Se isto fosse sempre assim...

terça-feira, outubro 10, 2006

segunda-feira, outubro 09, 2006

Só coisas novas...

Papaia.
Papa lactea (Cerelac multifrutos).
Beber pelo copo.
Dormir muito.
Um dente. Em baixo, do lado esquerdo.

domingo, outubro 08, 2006

Frase mais repetida cá em casa


«Está mesmo giro, não está?»*




*A cada nova fase mais o bebé nos conquista. É simpático, calminho, bem-disposto, cada dia mais esperto e desperto para o mundo, mais atento, mais carinhoso. Vemo-nos nos seus traços e sentimos que é feliz. E nós com ele. Parece um bocado aleluia, mas não tem explicação. A vida corre-nos bem :).

Assim do nada

Dormiu oito horas seguidas e ficou dez sem comer. No dia seguinte adormeceu pelas 10 e só voltou a dar sinal (sem chorar) quase às seis. Estranho para quem sistematicamente acordava à meia noite para comer, choramingava pela chucha pelas três e voltava a acordar por volta das cinco, seis.
Estou convicta de que foi o chá para bebés. Um chá biológico chamado noite calma que me acenou da prateleira do supermecado, apelando às recordações das noites bem dormidas de antigamente. Hoje decidi não lho dar, para perceber se teria sido efectivamente o poder a camomila e de mais não sei o quê que doparam a criança...

Fico feliz

Por ter sido ele a decidir terminar com a amamentação. Menos uma decisão difícil para mim. Deixou de querer aos poucos. Primeiro de um lado. Não gostava, não queria e só descansava quando lhe dava o que queria. Depois nem esse. Foi há uma semana, e só tenho pena de não ter fixado a última vez, para decorar bem a sensação e os pormenores do momento. Enfim, não me despedi. Não deixa de ser um elo que se quebra, se bem que não sou de todo fundamentalista da amamentação (acrescento mesmo que há um discurso sobre a maternidade exacerbada, mais ideologia que outra coisa, que me enerva profundamente).
Tinha decidido amamentar até aos seis meses. Uma data como outra qualquer. Mas já que tinha aguentado até aqui (com o Lourenço a tomar suplemento só na mamada da noite desde os dois meses) queria chegar aos seis. Mas ele não quis. Agora só quer o biberão, que saúda com muito entusiasmo cada vez que o vê. Para me mimar bebi uma água com gás, sumo de laranja e anseio a oportunidade de acompanhar uma refeição com um copo de vinho tinto.

Esta semana

Voltei ao trabalho. Bem devagar. Experimentei ao longo dos dias uma nova sensação: ter na cabeça dois ecrãs. Um que vive a vida de sempre e outro que está onde está o bebé. A pensar nele, a lembrar-se dele, a imaginar o que está a fazer e a sentir. Não quer dizer que não viva em pleno o reencontro com um quotidiano de que gosto muito. Soube-me muito bem andar com uma mala só com as minhas coisas, para variar. E ver-me integrada em projectos e ideias a médio prazo. Almoçar com os colegas na cantina e demorar-me um bocadinho no café a deitar conversa fora.
No entanto, o meu bebé acompanha-me sempre, em pequenos flashes e imagens no tal duplo ecrã. Sempre ligado de hoje em diante.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Meia Praia


E pés na água fria.

Não havendo metro à mão

Avalio o crescimento no desaparecimento súbito das dobras nas calças.

Anda (mais) rabugento

Por causa dos dentes. A avaliar o modo como morde furiosamente tudo e mais alguma coisa, avizinham-se noites mais difíceis do que esta. Devia haver uma «easy way» para isto.

Voltar ao Trabalho

Desafio Nº 1: sair de casa sem «demasiadas» nódoas de babas e bolçados*.

* Muito difícil, senão impossível.